O relatório
A prática relacionada à busca pelo conhecimento deve ser uma constante
em nosso cotidiano. Tal afirmativa parece tornar-se ainda mais verídica à
medida que nos conscientizamos de que “o saber”, tomado em seu sentido
amplo, é incomensurável e, sobretudo, imprescindível ao nosso
crescimento, pessoal e profissionalmente falando.
Sempre que estabelecemos contato com um assunto que, até então, não nos é muito familiar, procuramos associá-lo, primeiramente, ao nosso conhecimento de mundo, ou seja, aquele conhecimento adquirido ao longo de nossa vivência.
De forma que, ao nos atermos à questão do título em pauta, desde já o contextualizamos à nossa “bagagem” cultural e, desta feita, reconhecemos que ele se encontra relacionado à ação de relatar acerca de um determinado procedimento, fatos circunstanciais, leituras realizadas, filmes assistidos, dentre outras instâncias.
Parece que se assim procedermos, tudo torna-se ainda mais claro e evidente, não é mesmo? Mas de modo específico, partiremos para conhecer um pouco mais sobre as características inerentes a essa modalidade textual.
O relatório compõe aquela que ora se denomina de Redação Técnica, que além de requisitar o emprego do padrão formal da linguagem, ainda se constitui de determinadas técnicas essenciais à sua produção. Assim como o requerimento, a declaração, o manifesto, a carta comercial, dentre tantos outros casos representativos.
O gênero em questão costuma se evidenciar tanto no universo escolar quanto no acadêmico. Sem contar que em meio ao ramo empresarial ele também se encontra inserido, dada a infinidade de situações de aplicabilidade.
Em virtude de pertencer ao âmbito linguístico escrito, compõe-se de algumas particularidades, é o que veremos adiante:
* Título – Esse costuma ser objetivo, claro e sintético;
* Remetente – Refere-se à autoria do documento;
* Destinatário – Refere-se à pessoa para a qual é destinado;
* Assunto – É o desenvolvimento em si do discurso proferido, contendo todas as informações relevantes ao que ora se pretende relatar;
* Conclusão – Trata-se do fechamento das ideias apresentadas, ou seja, o que pôde ser obtido com o procedimento realizado como um todo.
Sempre que estabelecemos contato com um assunto que, até então, não nos é muito familiar, procuramos associá-lo, primeiramente, ao nosso conhecimento de mundo, ou seja, aquele conhecimento adquirido ao longo de nossa vivência.
De forma que, ao nos atermos à questão do título em pauta, desde já o contextualizamos à nossa “bagagem” cultural e, desta feita, reconhecemos que ele se encontra relacionado à ação de relatar acerca de um determinado procedimento, fatos circunstanciais, leituras realizadas, filmes assistidos, dentre outras instâncias.
Parece que se assim procedermos, tudo torna-se ainda mais claro e evidente, não é mesmo? Mas de modo específico, partiremos para conhecer um pouco mais sobre as características inerentes a essa modalidade textual.
O relatório compõe aquela que ora se denomina de Redação Técnica, que além de requisitar o emprego do padrão formal da linguagem, ainda se constitui de determinadas técnicas essenciais à sua produção. Assim como o requerimento, a declaração, o manifesto, a carta comercial, dentre tantos outros casos representativos.
O gênero em questão costuma se evidenciar tanto no universo escolar quanto no acadêmico. Sem contar que em meio ao ramo empresarial ele também se encontra inserido, dada a infinidade de situações de aplicabilidade.
Em virtude de pertencer ao âmbito linguístico escrito, compõe-se de algumas particularidades, é o que veremos adiante:
* Título – Esse costuma ser objetivo, claro e sintético;
* Remetente – Refere-se à autoria do documento;
* Destinatário – Refere-se à pessoa para a qual é destinado;
* Assunto – É o desenvolvimento em si do discurso proferido, contendo todas as informações relevantes ao que ora se pretende relatar;
* Conclusão – Trata-se do fechamento das ideias apresentadas, ou seja, o que pôde ser obtido com o procedimento realizado como um todo.
A Carta Argumentativa
Situando-nos diante do contexto que hoje rege de modo contundente as
relações sociais, determinados meios de comunicação parecem não se
adequar mais aos ditames vigentes.
Mediante tal afirmativa, remetemo-nos ao assunto ora em discussão, ou seja, a carta. Durante muito tempo esse instrumento vigorou como sendo a principal, senão a única, alternativa da qual as pessoas dispunham para manterem contato entre si.
Mas como sabemos, a evolução é algo essencial à nossa vivência e, como tal, ela se faz presente a cada dia que passa, permeando os mais diversos setores da esfera social. E para sermos um tanto quanto precisos, ressaltamos o caso dos recursos tecnológicos. Estes, por excelência, estão gradativamente se entremeando no cotidiano das pessoas e, de certa forma, influenciando-as no que diz respeito ao comportamento adotado.
Diante disso, retomamos sobre a recorrência da carta, pois torna-se notório que a mesma cedeu lugar às inúmeras formas de comunicação que atualmente norteiam a convivência humana, como é o caso do E-Mail, Orkut, MSN, entre tantos outros. Tamanha diversidade surgiu no intuito de dinamizar e ampliar o contato entre os seres e seus semelhantes.
Mediante essa ocorrência, será que devemos abolir a existência e, sobretudo, a utilidade inerente à carta? De forma alguma, mesmo em meio a tanta tecnologia, tal recurso comunicativo ainda prevalece, até porque nem todas as pessoas tiveram a oportunidade de compartilhar deste crescente desenvolvimento. Não somente por este motivo, mas também em virtude de a carta, na qualidade de gênero textual, compor um dos conteúdos requisitados pela maioria dos concursos públicos e vestibulares.
Em decorrência disso, e principalmente por nos referirmos sobre algo pertencente à linguagem escrita – uma vez que esta constitui-se de elementos específicos, é que devemos nos conscientizar da importância de estarmos aptos a compô-la de maneira correta.
A carta argumentativa é um texto que, como a própria nomenclatura revela, pauta-se por persuadir o interlocutor por meio dos argumentos por ela atribuídos. A intencionalidade discursiva é retratada por uma reclamação e/ou solicitação por parte do emissor no sentido de convencer o destinatário de forma específica (geralmente na pessoa de uma autoridade ou alguém com poder de decisão) a fim de que o mesmo possa atender à solicitação ora realizada.
No que se refere à linguagem, esta poderá ou não ser totalmente objetiva, mas certamente deverá ser clara e coesa.
Quanto à estrutura, ela compõe-se dos seguintes elementos:
# Local e data;
# Identificação do destinatário;
# Vocativo – o nome da pessoa para a qual a carta é endereçada. Neste caso, o pronome de tratamento ocupa lugar de destaque, dependendo do grau de ocupação/função desempenhada.
# Corpo do texto – É a exposição do assunto em si, de forma a abordar todos os aspectos pertinentes de maneira clara, sucinta e precisa.
# Expressão de despedida – Tal procedimento pode variar em se tratado do grau de intimidade entre os interlocutores, podendo ser mais formal ou denotando certa informalidade.
# Assinatura do remetente.
Mediante tal afirmativa, remetemo-nos ao assunto ora em discussão, ou seja, a carta. Durante muito tempo esse instrumento vigorou como sendo a principal, senão a única, alternativa da qual as pessoas dispunham para manterem contato entre si.
Mas como sabemos, a evolução é algo essencial à nossa vivência e, como tal, ela se faz presente a cada dia que passa, permeando os mais diversos setores da esfera social. E para sermos um tanto quanto precisos, ressaltamos o caso dos recursos tecnológicos. Estes, por excelência, estão gradativamente se entremeando no cotidiano das pessoas e, de certa forma, influenciando-as no que diz respeito ao comportamento adotado.
Diante disso, retomamos sobre a recorrência da carta, pois torna-se notório que a mesma cedeu lugar às inúmeras formas de comunicação que atualmente norteiam a convivência humana, como é o caso do E-Mail, Orkut, MSN, entre tantos outros. Tamanha diversidade surgiu no intuito de dinamizar e ampliar o contato entre os seres e seus semelhantes.
Mediante essa ocorrência, será que devemos abolir a existência e, sobretudo, a utilidade inerente à carta? De forma alguma, mesmo em meio a tanta tecnologia, tal recurso comunicativo ainda prevalece, até porque nem todas as pessoas tiveram a oportunidade de compartilhar deste crescente desenvolvimento. Não somente por este motivo, mas também em virtude de a carta, na qualidade de gênero textual, compor um dos conteúdos requisitados pela maioria dos concursos públicos e vestibulares.
Em decorrência disso, e principalmente por nos referirmos sobre algo pertencente à linguagem escrita – uma vez que esta constitui-se de elementos específicos, é que devemos nos conscientizar da importância de estarmos aptos a compô-la de maneira correta.
A carta argumentativa é um texto que, como a própria nomenclatura revela, pauta-se por persuadir o interlocutor por meio dos argumentos por ela atribuídos. A intencionalidade discursiva é retratada por uma reclamação e/ou solicitação por parte do emissor no sentido de convencer o destinatário de forma específica (geralmente na pessoa de uma autoridade ou alguém com poder de decisão) a fim de que o mesmo possa atender à solicitação ora realizada.
No que se refere à linguagem, esta poderá ou não ser totalmente objetiva, mas certamente deverá ser clara e coesa.
Quanto à estrutura, ela compõe-se dos seguintes elementos:
# Local e data;
# Identificação do destinatário;
# Vocativo – o nome da pessoa para a qual a carta é endereçada. Neste caso, o pronome de tratamento ocupa lugar de destaque, dependendo do grau de ocupação/função desempenhada.
# Corpo do texto – É a exposição do assunto em si, de forma a abordar todos os aspectos pertinentes de maneira clara, sucinta e precisa.
# Expressão de despedida – Tal procedimento pode variar em se tratado do grau de intimidade entre os interlocutores, podendo ser mais formal ou denotando certa informalidade.
# Assinatura do remetente.
A notícia - Um gênero textual de cunho jornalístico
Antes de adentrarmos de forma minuciosa no que se refere às
características que norteiam o gênero em evidência, ora constituído pela
notícia, torna-se de fundamental importância compreendermos o sentido
retratado pelo termo – gênero textual.
Ao nos referirmos a este, devemos associá-lo às inúmeras situações sociocomunicativas que circundam pelo nosso cotidiano. Todas possuem uma finalidade em comum, ou seja, uma intencionalidade pretendida pelo discurso que as compõe. Tais finalidades se divergem, dependendo do objetivo proposto pelo emissor mediante o ato comunicativo.
Em se tratando da notícia, qual seria a intenção por ela pretendida? Certamente, a de nos informar sobre uma determinada ocorrência. Trata-se de um texto bastante recorrente nos meios de comunicação de uma forma geral, seja impressa em jornais ou revistas, divulgada pela Internet ou retratada pela televisão.
Em virtude de a notícia compor a categoria preconizada pelo ambiente jornalístico, caracteriza-se como uma narrativa técnica. Tal atribuição está condicionada principalmente à natureza linguística, pois diferente da linguagem literária, que, via de regra, revela traços de intensa subjetividade, a imparcialidade neste âmbito é a palavra de ordem.
Assim sendo, como a notícia pauta-se por relatar fatos condicionados ao interesse do público em geral, a linguagem necessariamente deverá ser clara, objetiva e precisa, isentando-se de quaisquer possibilidades que porventura tenderem a ocasionar múltiplas interpretações por parte do receptor.
De modo a aprimorar ainda mais os nossos conhecimentos quanto aos aspectos inerentes ao gênero em foco, enfatizaremos sobre seus elementos constituintes:
Manchete ou título principal – Geralmente apresenta-se grafado de forma bem evidente, com vistas a despertar a atenção do leitor.
Título auxiliar – Funciona como um complemento do principal, acrescentando-lhe algumas informações, de modo a torná-lo ainda mais atrativo.
Lide (do inglês lead) - Corresponde ao primeiro parágrafo, e normalmente sintetiza os traços peculiares condizentes ao fato, procurando se ater aos traços básicos relacionados às seguintes indagações: Quem? Onde? O que? Como? Quando? Por quê?
Corpo da notícia – Relaciona-se à informação propriamente dita, procedendo à exposição de uma forma mais detalhada no que se refere aos acontecimentos mencionados.
Diante do que foi exposto, uma característica pertinente à linguagem jornalística é exatamente a veracidade em relação aos fatos divulgados, predominando o caráter objetivo preconizado pelo discurso.
O cotidiano jornalístico dispõe de vários gêneros, dos quais tomamos conhecimento diariamente, ora retratados oralmente, ora impressos, ou até mesmo veiculados pelo meio eletrônico. A reportagem, assim como a notícia, representa tal modalidade, cujo objetivo é proporcionar ao público leitor/expectador a interação com os fatos decorrentes da sociedade.
A notícia e a reportagem apresentam aspectos convergentes e divergentes ao mesmo tempo. Em virtude de tal semelhança, daremos ênfase não somente às características inerentes à reportagem, mas também à notícia, no intuito de compreendermos efetivamente sobre suas peculiaridades.
Os pontos em que se convergem estão relacionados aos aspectos estruturais, ou seja, é comum identificarmos na reportagem os mesmos elementos constituintes da notícia:
Título ou manchete – Geralmente escrito em letras garrafais (maiúsculas), tem por objetivo atrair a atenção do público-alvo para o que se deseja comunicar. Daí o perfil atrativo, composto por frases concisas, embora bastante objetivas.
Título auxiliar – Como bem retrata a própria nomenclatura, trata-se de um complemento do título principal, proporcionando um maior interesse por parte do interlocutor.
Lide – Refere-se ao primeiro parágrafo e, de forma sucinta, apresenta todos os aspectos relevantes da comunicação em pauta, respondendo aos seguintes elementos constitutivos: Como? Onde? Quando? Por quê? Quem? .
Corpo da reportagem – Caracteriza-se pelo desenvolvimento em si, apontando todos os pontos relevantes ao assunto abordado.
O aspecto divergente é em relação à forma como se apresenta. A reportagem precisa ir além de uma simples notificação, fato representado pela notícia. Ela é resultante de inúmeras relações de causa e efeito, questionamentos, comparações entre pontos de vista diferentes, dados estatísticos, dentre outros pressupostos.
Partindo-se de tais premissas é importante ressaltarmos também sobre como se materializa o tema proferido pela reportagem, podendo este ser narrado de forma expositiva – na qual o repórter se atém à apresentação simples e objetiva dos fatos; interpretativa – modalidade em que se estabelece conexão com acontecimentos já decorridos; e a opinativa – em que há um propósito de convencer o interlocutor acerca de uma determinada opinião.
Posicionar-se acerca de um determinado tema – Principal característica do gênero
Em meio à nossa vivência do dia a dia, estamos a todo instante nos posicionando a respeito de um determinado assunto. Essa liberdade que nos é concedida faz com que nos tornemos seres ímpares, dotados de pensamentos e opiniões acerca da realidade circundante, por vezes absurda e cruel.
Tal particularidade, relacionada a este perfil singular, desencadeia uma série de posicionamentos divergentes, os quais são debatidos e confrontados por meio de uma interação social – fato que confere uma característica dinâmica à sociedade, visto que, caso contrário, as relações humanas se tornariam frustrantes e monopolizadas.
De forma específica, atenhamo-nos ao título em questão quando o mesmo perfaz-se de dois termos básicos: Artigo e opinião. Procurando compreendê-los de acordo com seu sentido semântico, surge-nos numa primeira instância, a ideia de algo relacionado à escrita.
Munidos de tal percepção, sabemos que a mesma constitui-se de certas particularidades específicas, e mais! Trata-se de um gênero textual comumente requisitado em exames de vestibulares e concursos públicos de uma forma geral.
Sendo assim, torna-se imprescindível incorporá-lo aos nossos conhecimentos e, sempre que necessário, colocá-lo em prática. Enfatizaremos então sobre alguns pontos pertinentes à modalidade em referência.
O artigo de opinião é um gênero textual pertencente ao âmbito jornalístico e tem por finalidade a exposição do ponto de vista acerca de um determinado assunto. Tal qual a dissertação, ele também se compõe de um título, um parágrafo introdutório o qual se caracteriza como sendo a introdução, ao explanar de forma geral sobre o assunto do qual discutirá.
Posteriormente, segue o desenvolvimento arraigado na desenvoltura dos argumentos apresentados, sempre tendo em mente que esses deverão ser pautados em bases sólidas, com vistas a conferir maior credibilidade por parte do leitor. E por fim, segue a conclusão do artigo, na qual ocorrerá o fechamento das ideias anteriormente discutidas.
Ao nos referirmos a este, devemos associá-lo às inúmeras situações sociocomunicativas que circundam pelo nosso cotidiano. Todas possuem uma finalidade em comum, ou seja, uma intencionalidade pretendida pelo discurso que as compõe. Tais finalidades se divergem, dependendo do objetivo proposto pelo emissor mediante o ato comunicativo.
Em se tratando da notícia, qual seria a intenção por ela pretendida? Certamente, a de nos informar sobre uma determinada ocorrência. Trata-se de um texto bastante recorrente nos meios de comunicação de uma forma geral, seja impressa em jornais ou revistas, divulgada pela Internet ou retratada pela televisão.
Em virtude de a notícia compor a categoria preconizada pelo ambiente jornalístico, caracteriza-se como uma narrativa técnica. Tal atribuição está condicionada principalmente à natureza linguística, pois diferente da linguagem literária, que, via de regra, revela traços de intensa subjetividade, a imparcialidade neste âmbito é a palavra de ordem.
Assim sendo, como a notícia pauta-se por relatar fatos condicionados ao interesse do público em geral, a linguagem necessariamente deverá ser clara, objetiva e precisa, isentando-se de quaisquer possibilidades que porventura tenderem a ocasionar múltiplas interpretações por parte do receptor.
De modo a aprimorar ainda mais os nossos conhecimentos quanto aos aspectos inerentes ao gênero em foco, enfatizaremos sobre seus elementos constituintes:
Manchete ou título principal – Geralmente apresenta-se grafado de forma bem evidente, com vistas a despertar a atenção do leitor.
Título auxiliar – Funciona como um complemento do principal, acrescentando-lhe algumas informações, de modo a torná-lo ainda mais atrativo.
Lide (do inglês lead) - Corresponde ao primeiro parágrafo, e normalmente sintetiza os traços peculiares condizentes ao fato, procurando se ater aos traços básicos relacionados às seguintes indagações: Quem? Onde? O que? Como? Quando? Por quê?
Corpo da notícia – Relaciona-se à informação propriamente dita, procedendo à exposição de uma forma mais detalhada no que se refere aos acontecimentos mencionados.
Diante do que foi exposto, uma característica pertinente à linguagem jornalística é exatamente a veracidade em relação aos fatos divulgados, predominando o caráter objetivo preconizado pelo discurso.
A Reportagem
O cotidiano jornalístico dispõe de vários gêneros, dos quais tomamos conhecimento diariamente, ora retratados oralmente, ora impressos, ou até mesmo veiculados pelo meio eletrônico. A reportagem, assim como a notícia, representa tal modalidade, cujo objetivo é proporcionar ao público leitor/expectador a interação com os fatos decorrentes da sociedade.
A notícia e a reportagem apresentam aspectos convergentes e divergentes ao mesmo tempo. Em virtude de tal semelhança, daremos ênfase não somente às características inerentes à reportagem, mas também à notícia, no intuito de compreendermos efetivamente sobre suas peculiaridades.
Os pontos em que se convergem estão relacionados aos aspectos estruturais, ou seja, é comum identificarmos na reportagem os mesmos elementos constituintes da notícia:
Título ou manchete – Geralmente escrito em letras garrafais (maiúsculas), tem por objetivo atrair a atenção do público-alvo para o que se deseja comunicar. Daí o perfil atrativo, composto por frases concisas, embora bastante objetivas.
Título auxiliar – Como bem retrata a própria nomenclatura, trata-se de um complemento do título principal, proporcionando um maior interesse por parte do interlocutor.
Lide – Refere-se ao primeiro parágrafo e, de forma sucinta, apresenta todos os aspectos relevantes da comunicação em pauta, respondendo aos seguintes elementos constitutivos: Como? Onde? Quando? Por quê? Quem? .
Corpo da reportagem – Caracteriza-se pelo desenvolvimento em si, apontando todos os pontos relevantes ao assunto abordado.
O aspecto divergente é em relação à forma como se apresenta. A reportagem precisa ir além de uma simples notificação, fato representado pela notícia. Ela é resultante de inúmeras relações de causa e efeito, questionamentos, comparações entre pontos de vista diferentes, dados estatísticos, dentre outros pressupostos.
Partindo-se de tais premissas é importante ressaltarmos também sobre como se materializa o tema proferido pela reportagem, podendo este ser narrado de forma expositiva – na qual o repórter se atém à apresentação simples e objetiva dos fatos; interpretativa – modalidade em que se estabelece conexão com acontecimentos já decorridos; e a opinativa – em que há um propósito de convencer o interlocutor acerca de uma determinada opinião.
Artigo de Opinião
Posicionar-se acerca de um determinado tema – Principal característica do gênero
Em meio à nossa vivência do dia a dia, estamos a todo instante nos posicionando a respeito de um determinado assunto. Essa liberdade que nos é concedida faz com que nos tornemos seres ímpares, dotados de pensamentos e opiniões acerca da realidade circundante, por vezes absurda e cruel.
Tal particularidade, relacionada a este perfil singular, desencadeia uma série de posicionamentos divergentes, os quais são debatidos e confrontados por meio de uma interação social – fato que confere uma característica dinâmica à sociedade, visto que, caso contrário, as relações humanas se tornariam frustrantes e monopolizadas.
De forma específica, atenhamo-nos ao título em questão quando o mesmo perfaz-se de dois termos básicos: Artigo e opinião. Procurando compreendê-los de acordo com seu sentido semântico, surge-nos numa primeira instância, a ideia de algo relacionado à escrita.
Munidos de tal percepção, sabemos que a mesma constitui-se de certas particularidades específicas, e mais! Trata-se de um gênero textual comumente requisitado em exames de vestibulares e concursos públicos de uma forma geral.
Sendo assim, torna-se imprescindível incorporá-lo aos nossos conhecimentos e, sempre que necessário, colocá-lo em prática. Enfatizaremos então sobre alguns pontos pertinentes à modalidade em referência.
O artigo de opinião é um gênero textual pertencente ao âmbito jornalístico e tem por finalidade a exposição do ponto de vista acerca de um determinado assunto. Tal qual a dissertação, ele também se compõe de um título, um parágrafo introdutório o qual se caracteriza como sendo a introdução, ao explanar de forma geral sobre o assunto do qual discutirá.
Posteriormente, segue o desenvolvimento arraigado na desenvoltura dos argumentos apresentados, sempre tendo em mente que esses deverão ser pautados em bases sólidas, com vistas a conferir maior credibilidade por parte do leitor. E por fim, segue a conclusão do artigo, na qual ocorrerá o fechamento das ideias anteriormente discutidas.
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Basta sairmos pelas ruas que tão logo nos deparamos com uma infinidade de faixas, cartazes, anúncios, outdoors... Todos envoltos por um único objetivo: o de atrair a atenção do leitor mediante o ato comunicativo.
O discurso apresenta-se de forma variada – divulgando um determinado
evento, como por exemplo, um show, uma feira cultural, de moda,
anunciando uma promoção referente ao comércio lojístico, anunciando um
produto que acabara de ser lançado no mercado. Enfim, vários são os
objetivos traçados por parte do emissor, tentando persuadi-lo de alguma
forma.
Diante de tal finalidade discursiva, a linguagem, necessariamente, precisa não somente ser clara e objetiva, mas também, bastante atrativa. Para tanto, torna-se indispensável o predomínio de uma linguagem não verbal, uma vez que imagens tendem a ser mais chamativas e, consequentemente, contribuem para a concretização dos objetivos propostos. E, falando sobre linguagem, é essencial que saibamos sobre um aspecto bastante peculiar – a presença de alguns recursos estilísticos voltados para a conotação, ou seja, passíveis de múltiplas interpretações. Assim, metáforas, comparações, hipérboles, dentre outras, são indispensáveis. Analisemos, pois, um caso representativo:
Defrontamo-nos com uma linguagem ambígua – o fato de o sorriso ser
amarelo em seu sentido literal, como também representar aquele sorriso
sem entusiasmo, enfadonho, abnegado de qualquer traço atrativo.
Percebemos que o próprio produto (marca) intertextualiza um procedimento
inerente às atitudes humanas – o sorriso.
Quanto aos elementos que constituem o gênero em pauta, destacamos:
Título – Compõe-se de frases concisas, porém atrativas.
Imagem – Representa um elemento de fundamental importância para o discurso, dado o seu caráter persuasivo.
Corpo do texto – Trata-se do desenvolvimento da ideia em si, proporcionando uma interação entre os interlocutores por meio de um vocabulário sugestivo e adequado ao público-alvo.
Identificação do produto ou marca – Constitui-se de uma assinatura do próprio anunciante, podendo também haver um slogan – uma frase curta que defina o produto anunciado. No exemplo acima podemos perfeitamente constatar este fato.
Seminário
O seminário representa um gênero oral que requer posicionamentos definidos por parte dos apresentadores
Diante de tal finalidade discursiva, a linguagem, necessariamente, precisa não somente ser clara e objetiva, mas também, bastante atrativa. Para tanto, torna-se indispensável o predomínio de uma linguagem não verbal, uma vez que imagens tendem a ser mais chamativas e, consequentemente, contribuem para a concretização dos objetivos propostos. E, falando sobre linguagem, é essencial que saibamos sobre um aspecto bastante peculiar – a presença de alguns recursos estilísticos voltados para a conotação, ou seja, passíveis de múltiplas interpretações. Assim, metáforas, comparações, hipérboles, dentre outras, são indispensáveis. Analisemos, pois, um caso representativo:
Quanto aos elementos que constituem o gênero em pauta, destacamos:
Título – Compõe-se de frases concisas, porém atrativas.
Imagem – Representa um elemento de fundamental importância para o discurso, dado o seu caráter persuasivo.
Corpo do texto – Trata-se do desenvolvimento da ideia em si, proporcionando uma interação entre os interlocutores por meio de um vocabulário sugestivo e adequado ao público-alvo.
Identificação do produto ou marca – Constitui-se de uma assinatura do próprio anunciante, podendo também haver um slogan – uma frase curta que defina o produto anunciado. No exemplo acima podemos perfeitamente constatar este fato.
Seminário
O seminário representa um gênero oral que requer posicionamentos definidos por parte dos apresentadores
São muitas as circunstâncias em que você tem de expor seus argumentos,
revelar suas ideias, opiniões, enfim, posicionar-se acerca de um
determinado assunto. Contudo, não estamos falando da escrita, mas sim de
um procedimento essencialmente realizado por meio da oralidade. Dentre
as várias circunstâncias comunicativas com as quais temos contato
diariamente, surge mais um gênero textual: o seminário.
Amplamente difundido no meio escolar, acadêmico, científico e técnico, o seminário confere às pessoas que dele participa a oportunidade de apresentar os conhecimentos adquiridos mediante o estudo de um determinado tema. Nesse sentido, torna-se essencial que os apresentadores adotem posturas condizentes com o contexto no qual se encontram inseridos, levando em conta todos os aspectos requeridos pela situação comunicativa em questão. Dessa forma, o objetivo a que se presta o artigo em pauta é exatamente fazer algumas abordagens acerca desse fato, no sentido de fazer com que você, caro (a) usuário (a), mantenha-se a par de todos esses pressupostos.
A palavra de ordem, num primeiro momento, é “planejamento”. Assim, todo apresentador deve se conscientizar de que o público-alvo espera, “no mínimo”, domínio do conteúdo abordado. Para tanto, cercar-se de todas as informações é imprescindível, sendo essas obtidas por meio de uma pesquisa muito bem preparada, através de livros, meio eletrônico, jornais, revistas, vídeos, etc.
Uma vez elencadas, torna-se necessário elaborar um esquema, no sentido de pontuar aquelas informações importantes, essenciais. O esquema funciona como uma espécie de roteiro que guiará o apresentador. Assim, trabalhando a hipótese de que algumas das principais ideias podem ser esquecidas, entra em ação o roteiro previamente elaborado. Mas isso não dá ao apresentador o direito de “ler” aquilo que anotou, salvo em se tratando de uma citação, proferida por outrem, haja vista que aí não há como proceder de forma diferente.
Amplamente difundido no meio escolar, acadêmico, científico e técnico, o seminário confere às pessoas que dele participa a oportunidade de apresentar os conhecimentos adquiridos mediante o estudo de um determinado tema. Nesse sentido, torna-se essencial que os apresentadores adotem posturas condizentes com o contexto no qual se encontram inseridos, levando em conta todos os aspectos requeridos pela situação comunicativa em questão. Dessa forma, o objetivo a que se presta o artigo em pauta é exatamente fazer algumas abordagens acerca desse fato, no sentido de fazer com que você, caro (a) usuário (a), mantenha-se a par de todos esses pressupostos.
A palavra de ordem, num primeiro momento, é “planejamento”. Assim, todo apresentador deve se conscientizar de que o público-alvo espera, “no mínimo”, domínio do conteúdo abordado. Para tanto, cercar-se de todas as informações é imprescindível, sendo essas obtidas por meio de uma pesquisa muito bem preparada, através de livros, meio eletrônico, jornais, revistas, vídeos, etc.
Uma vez elencadas, torna-se necessário elaborar um esquema, no sentido de pontuar aquelas informações importantes, essenciais. O esquema funciona como uma espécie de roteiro que guiará o apresentador. Assim, trabalhando a hipótese de que algumas das principais ideias podem ser esquecidas, entra em ação o roteiro previamente elaborado. Mas isso não dá ao apresentador o direito de “ler” aquilo que anotou, salvo em se tratando de uma citação, proferida por outrem, haja vista que aí não há como proceder de forma diferente.
Outro aspecto reside no fato de que os demais participantes precisam
estar em sintonia com tudo aquilo que está sendo apresentado.
Principalmente no ambiente escolar, o que mais se constata é a
“distribuição de partes”, isto é, cada um fica com uma fala determinada –
fato que corrobora tão somente para que o discurso se manifeste como
truncado, denotando não haver nenhum entrosamento entre o grupo. Nesse
sentido, é essencial que todos estejam bem preparados e dispostos a
responder aos questionamentos da plateia. Mas e em relação à postura,
como essa deve ser concebida?
Saiba que se trata de algo notadamente importante, pois a imagem que devemos passar às pessoas que nos assistem tem de ser positiva, a começar pelas vestimentas, gestos, entonações, expressões faciais. Nesse sentido, antes de tudo, você deve passar uma ideia de respeito para com o público, utilizando-se de um tom de voz que consiga atingir a todos, ou seja, nem estridente ao extremo, nem monótono demais. Posicionar-se de frente é também sinal de postura firme. Mesmo quando há a necessidade de escrever no quadro-negro ou realizar algum procedimento nos recursos audiovisuais, é sempre bom ficar de lado para a plateia, nunca de costas. O uso da linguagem, não menos importante, deve estar de acordo com a situação, sendo essa materializada por uma linguagem formal, totalmente isenta de chavões, gírias, cacoetes ou quaisquer sinais que porventura possam contradizer o “protocolo”.
Cabe ressaltar, ainda, que a apresentação deve seguir alguns critérios básicos, tais como a abertura, que normalmente fica a cargo do professor ou de uma pessoa designada a tal. Feito isso, é chegado o momento de passar a palavra ao apresentador (a), que explanará acerca do que será abordado durante a apresentação. Na sequência, dá-se início ao desenvolvimento do assunto em pauta e, ao final, faz-se uma retomada daquilo que foi falado, bem como se apresentam as conclusões a que o grupo chegou mediante o trabalho realizado.
Saiba que se trata de algo notadamente importante, pois a imagem que devemos passar às pessoas que nos assistem tem de ser positiva, a começar pelas vestimentas, gestos, entonações, expressões faciais. Nesse sentido, antes de tudo, você deve passar uma ideia de respeito para com o público, utilizando-se de um tom de voz que consiga atingir a todos, ou seja, nem estridente ao extremo, nem monótono demais. Posicionar-se de frente é também sinal de postura firme. Mesmo quando há a necessidade de escrever no quadro-negro ou realizar algum procedimento nos recursos audiovisuais, é sempre bom ficar de lado para a plateia, nunca de costas. O uso da linguagem, não menos importante, deve estar de acordo com a situação, sendo essa materializada por uma linguagem formal, totalmente isenta de chavões, gírias, cacoetes ou quaisquer sinais que porventura possam contradizer o “protocolo”.
Cabe ressaltar, ainda, que a apresentação deve seguir alguns critérios básicos, tais como a abertura, que normalmente fica a cargo do professor ou de uma pessoa designada a tal. Feito isso, é chegado o momento de passar a palavra ao apresentador (a), que explanará acerca do que será abordado durante a apresentação. Na sequência, dá-se início ao desenvolvimento do assunto em pauta e, ao final, faz-se uma retomada daquilo que foi falado, bem como se apresentam as conclusões a que o grupo chegou mediante o trabalho realizado.
Postas em prática tais ações, a conquista de bons resultados é fato
certeiro, sempre lembrando que o fator “tempo” também impera nessas
questões, principalmente quando outros grupos também deverão realizar um
seminário. Respeito e cordialidade nunca são demais!
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