quinta-feira, 14 de abril de 2011

Literatura Portuguesa - LivroClip 'Os Lusíadas', de Camões - História de Inês de Castro








Inês de Castro - A rainha morta
Com ingredientes de novela, como romance, adultério, separação trágica e intrigas, uma história real do século XIV encanta o mundo há séculos. Lendas agregadas à narrativa contribuíram para que ficasse ainda mais irresistível

Morte de Inês, óleo sobre tela, Columbano Bordalo Pinheiro,1901-1904, Museu Militar de Lisboa
Morte por encomenda: abraçada à filha, a amante pede clemência a seus algozes, aliados do rei
O romance de Pedro, futuro rei de Portugal, com a dama de companhia Inês de Castro marcou a história e a cultura portuguesas. Foi um amor proibido, vivido em atmosfera carregada de disputas de poder. A maior parte da narrativa se baseia em registros históricos. Só alguns detalhes pertencem ao campo da lenda, fruto da imaginação popular e do talento de artistas.

Tudo começou em 1320, com o nascimento do infante Pedro. Ele vivia no vale do rio Mondego, em Coimbra, então capital do reino. Das janelas do castelo real, avistava o mosteiro de Santa Clara, do outro lado do rio. Lá estava enterrada sua avó, Isabel de Aragão, então venerada como uma santa, um reflexo do grande fervor místico da Idade Média.

Outro dado do ambiente medieval europeu eram as constantes guerras causadas por disputas entre reinos. No caso, envolvendo tronos da Península Ibérica. Os arranjos políticos, por meio de casamentos entre nobres, eram parte essencial do jogo de poder da época.

Voltando a Pedro, não lhe cabia decidir o próprio futuro político e amoroso em tal conjuntura de manobras e alianças calculadas. Desde jovem, ele estava prometido a Constança Manuel, filha de um descendente de monarcas dos reinos de Aragão, Castela e Leão.
Pedro não queria, mas se submeteu ao casamento. Constança lhe deu um herdeiro e outros dois filhos. Quanto ao amor, o príncipe foi buscá-lo em outra mulher, logo a dama de companhia de sua esposa. O nome dela era Inês de Castro, jovem de grande beleza, descrita como loura e elegante. Por esses atributos, era chamada de “colo de garça”.

A paixão do príncipe foi correspondida. Mas o nada discreto caso de amor incomodou a Corte. “O escândalo tomou tais proporções que a esposa, d. Constança, decidiu chamar Inês para ser a madrinha da criança que estava esperando, já que esse tipo de parentesco espiritual tornava impossível a união que se esboçava, mais intensa a cada dia”, escreveu a historiadora portuguesa Maria Zulmira Furtado Marques, em A tragédia de Pedro e Inês.

Como os amantes seguiam com o romance adúltero, o pai do infante, o rei Afonso IV, ordenou o afastamento de Inês. Ela deixou o país e se exilou em Albuquerque, em Castela. Mesmo separados, Pedro e Inês continuaram a trocar cartas inflamadas.

Em 1345, Constança morreu num parto, e o príncipe se viu liberto das amarras do casamento de conveniência aos 24 anos de idade. Logo trouxe de volta sua amante para Coimbra, instalando-a em um palácio perto do mosteiro de Santa Clara, que podia ser avistado de seu quarto.

Em 1347, Inês deu à luz ao primeiro de quatro filhos com o infante. Mas o povo comentava e condenava o adultério, enquanto a peste negra, considerada sinal da cólera de Deus, chegava à região. Indiferentes a tudo, Pedro e Inês viviam seu grande amor.


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Fonte:  Revista História Viva

4 comentários:

  1. Os Lusíadas - Inês de castro - a rainha morta:
    A história nos fala de grandes acontecimentos da época, com guerras, paz e poder políticos que eram conseguidos através de casamentos arranjados, geralmente até antes do nascimento dos filhos prometidos. Esse foi o mal que ocorreu com Pedro que casou - se forçado e encontrou o amor em Inês, um amor que durou anos e anos apesar dos empecilhos que havia entre os dois. Após a morte de sua esposa Pedro trouxe sua amada para perto dele novamente, já que Inês estava exilada, mais com a revolta de seu pai e outros poderosos da corte com medo que a herança do trono fosse assumida pelo filho bastardo. Inês foi morta por ordem do pai de seu amado, foi decapitada cruelmente e enterrada antes que Pedro voltasse de sua caçada.
    A dor de Pedro e sua revolta foi tão grande que iniciou uma batalha com seu pai, que apenas acabou com a interferência de sua mãe. Anos depois o Rei morreu e Pedro assumiu seu lugar, ainda consumido pelo rancor da morte de Inês, resolveu matar os senhores que a matou, arrancando os corações deles, um pela frete e o coração do outro foi arrancado pelas costas, o Rei anunciou que tinha se casado com Inês em segredo por isso ela deveria ser considerada Rainha, mandou desenterra-la, construiu um mausoléu branco, e ainda dizem que ele colocou-a no trono e fez os nobres beijarem a mão de Inês de Castro - A rainha morta.

    José Adalberto da Silva Junior, nº 22 turma 1ºG

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  2. aqui ta falando de grandes acontecimentos da época,com paz , com guerras,poderes políticos.que era formado por casamentos forçado.
    e pedro e sua revolta foi tão grande que iniciou uma batalha com seu pai .e a batalha deles acabou so quando a mae de pedro entro no meio da guerra e parou ela .ae anos depois o rei morreu , ae pedro assumiu o lugar do rei .

    henrique ribeiro da silva 1G.
    n 51

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  3. Ines , traaiu seu marido , teve um filho ,e o rei mandou mata la porque ele não aceitava , e como prometido o filho que era o principe , corou ela mesmo ela estando morta !

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  4. Nome: Nayara Cristina Oliveira Bellato
    Nº 32 serie: 1ºG

    Os Lusíadas - Inês de Castro - A Rainha Morta

    A história conta o acontecimento épico, com romance, adultério, separação, trágica e intriga.
    Em 1320 nasceu o D. Pedro, ele vivia no vale do rio Mondego, Em Coimbra capital do reino. E Inês dama da corte nascida em Castela.
    Na familia de Pedro eles arranjavam casamento por motivos políticos para não perder o reinado, e era essencial do jogo de poder da época.
    E Paulo não podia decidir sua própria vida amorosa e político, desde de jovem ele já estava prometido para se casar com Constança Manuel filha de um descendente de monarcas dos reinos de Aragão.
    Paulo não queria se casar, mas aceitou à se casar com Constança, que deu um herdeiro e dois filhos. Quanto ao amor o Paulo foi procurar em outra mulher, que se apaixonou pela companhia de sua esposa, que o nome dela era Inês de Castro.
    A paixão entre eles incomodou a Corte.
    Como os dois continuaram com o romance adultério, o pai de Paulo, o rei Afonso IV, ordenou o afastamento de Inês, que deixou seu país.
    Com a morte de Constança por causa do parto do filho de Pedro, ele achou que estava livre do casamento. Logo trouxe de volta sua amante para Coimbra, instalando-a em um palácio perto do mosteiro de Santa Clara, que podia ser avistado de seu quarto.
    Em 1347, Inês deu à luz ao primeiro de quatro filhos com o infante. Mas o povo comentava e condenava o adultério, enquanto a peste negra, considerada sinal da cólera de Deus, chegava à região. Indiferentes a tudo, Pedro e Inês viviam seu grande amor.

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