terça-feira, 22 de outubro de 2013

Minha História: 'Quis pagar o que meu filho roubou'

DEPOIMENTO A
JULIANA COISSI
DE SÃO PAULO



No último dia 8, um rapaz de 18 anos foi preso em Jales (585 km a noroeste de São Paulo) sob suspeita de ter assaltado um posto de combustíveis e uma farmácia, levando R$ 1.500. Ao saber do caso, já na delegacia, o pai do jovem, o ajudante de pedreiro Dorivaldo Porfírio de Lima, 44, decidiu procurar as duas supostas vítimas para ressarcir o prejuízo. Sem recursos, assinou promissória para parcelar e pagar a dívida.
*
Eu nunca havia pisado em uma delegacia antes, graças a Deus. Só passava na frente.
Meu filho caçula Bruno estava jogando bola lá perto de casa quando um policial veio e o prendeu. Eu estava na casa da minha irmã. Não estava trabalhando porque está difícil arrumar serviço como ajudante de pedreiro --tem dia que tem, mas passa muitos dias sem ter.
Minha mulher ligou: "Estão prendendo o Bruno, nosso filho". Pensei: "Vou direto na delegacia saber o que é isso". Porque meu filho é trabalhador, pedreiro como eu. Ajuda a pagar as contas. E nunca tinha visto nada estranho em casa, como dinheiro, arma, droga.
Eu e minha mulher sabíamos que ele usava maconha, e desconfiávamos que tinha alguma outra droga, porque ele chegava às vezes meio irritado. Ele contou para a gente que usava, pediu para ser internado. Estávamos arrumando uma comunidade [terapêutica] aqui com a Igreja Católica, mas aí ele foi preso.
No caminho da delegacia, pensei que talvez poderia não ser nada. Ele estava trabalhando certinho, mas sempre tem as más companhias.
Quando cheguei, me mostraram as imagens dele [captadas pelas câmeras de segurança do posto e da farmácia]. Fiquei meio em dúvida, porque nunca tinha visto aquelas roupas. Mas ficaram falando lá que foi ele, foi ele, então a gente fica quieto. E não o vi ainda desde que foi preso [em 8 de outubro].
Falaram o valor roubado por ele e um colega: R$ 600 da farmácia e R$ 900 do posto. Era bastante.
Veio na hora a vontade de devolver o dinheiro. Quando o filho não presta, os pais abandonam, nem vão atrás. Mas corri atrás para mostrar caráter, o que é certo. E porque ele é trabalhador, não é vagabundo. A avó do outro rapaz [suspeito de participar dos roubos] me disse que os pais nem vão atrás do menino, que ele já não tem jeito.
No meu caso não. Não é porque é meu filho, mas eu acho que ele tem conserto.
No dia seguinte fui ao posto e perguntei quem era o dono. O próprio respondeu, é até conhecido meu. Contei o acontecido com o Bruno. "Era teu filho? Não acredito", ele disse. E eu: "Se meu filho fez isso, quero parcelar e pagar". Ele não acreditou, ficou surpreso com a honestidade. Eu disse: "Acredite porque, se for meu filho, vou pagar porque ele é trabalhador".

Reproduçao/TV Globo
Dorivaldo Porfírio de Lima, 44, quer devolver dinheiro que o filho teria roubado de dois comércios
O ajudante de pedreiro Dorivaldo Porfírio de Lima, 44, quer devolver dinheiro que o filho teria roubado de dois comércios
Pedi para parcelar os R$ 900 em promissórias de R$ 90. O ganho da gente é pouco, não chega ao fim do mês. A diária [de auxiliar de pedreiro] é R$ 70, mas às vezes você consegue trabalhar dois dias na semana, depois para.
Fiz a mesma coisa na farmácia. O dono falou que como foram dois envolvidos no roubo, ele dividiria os R$ 600 em R$ 300. Mas soube depois que um comerciante viu a história na TV e pagou a conta.
Se não der para pagar os R$ 90 do posto no fim do mês, eu pago R$ 40, R$ 50, o que der. Se hoje em dia a gente andando no caminho certo já corre o risco de alguma coisa dar errado, imagina se andar no caminho errado? Dá mais errada ainda a vida, e as pessoas não confiam na gente.
Mostrei as promissórias ao delegado. Ele disse que nunca viu ninguém fazer isso. Ele sabe que todo mundo é trabalhador na minha família.
Queria agora é tentar lutar para colocá-lo numa comunidade [terapêutica] para se tratar. Já ofereceram vaga de graça. Como meu filho já tinha pedido ajuda para ser internado, ele merece, não é?

Fonte: Folha

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

UFGD divulga obras literárias e datas do vestibular 2014


A Universidade Federal da Grande Dourados deve realizar o Processo Seletivo Vestibular 2014 no dia 8 de dezembro de 2013. O período de inscrição está previsto para acontecer de 9 de setembro a 18 de outubro de 2013, e os estudantes que não têm condições de pagar a taxa de inscrição poderão pedir isenção entre 9 a 20 de setembro de 2013.
Como vem acontecendo nos últimos anos, a UFGD fez convênio com a Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul (SED/MS), e todos alunos que estão no terceiro ano do Ensino Médio ou do ensino supletivo estadual não vão pagar a taxa de inscrição no vestibular.
Além de divulgar as datas prováveis para o vestibular 2014, a UFGD já informou a lista de obras literárias que farão parte das provas. São elas O beijo no asfalto, de Nelson Rodrigues; Laços de família, de Clarice Lispector; Estórias abensonhadas, de Mia Couto; Menino de engenho, de José Lins do Rego; Ficções de interlúdio, de Fernando Pessoa. Além dos livros, será tema do vestibular o filme Terra vermelha, de Marcos Bechis.
Segundo as informações do Centro de Seleção, os livros foram escolhidos de acordo com critérios de qualidade literária. Cada obra é de um gênero literário (tem teatro, poesia, conto, romance). Além disso, os livros abordam temas regionais e de gênero. Na seleção de obras, buscou-se incluir autores estrangeiros de língua portuguesa, como o moçambicano Mia Couto, e o português Fernando Pessoa. Outro cuidado foi de escolher livros que tenham sido editados recentemente.

Números Ordinais

Procure o seu Ordinal específico: AQUI 

Fonte. 


Segue-se a relação dos números ordinais básicos e de alguns exemplos, para o caso de ser necessário usá-los por extenso:
  • 1.º - primeiro
  • 2.º - segundo
  • 3.º - terceiro
  • 4.º - quarto
  • 5.º - quinto
  • 6.º - sexto
  • 7.º - sétimo
  • 8.º - oitavo
  • 9.º - nono
  • 10.º - décimo
  • 11.º - décimo primeiro
  • 12.º - décimo segundo
  • 13.º - décimo terceiro
  • 14.º - décimo quarto
  • 15.º - décimo quinto
  • 16.º - décimo sexto
  • 17.º - décimo sétimo
  • 18.º - décimo oitavo
  • 19.º - décimo nono
  • 20.º - vigésimo
  • 21.º - vigésimo primeiro
  • 30.º - trigésimo
  • 40.º - quadragésimo
  • 50.º - qüinquagésimo
  • 60.º - sexagésimo
  • 70.º - septuagésimo ou setuagésimo
  • 80.º - octogésimo
  • 90.º - nonagésimo
  • 100.º - centésimo
  • 101.º - centésimo primeiro
  • 200.º - ducentésimo
  • 300.º - trecentésimo (ou tricentésimo)
  • 400.º - quadringentésimo
  • 500.º - qüingentésimo
  • 600.º - sexcentésimo (ou seiscentésimo)
  • 700.º - septingentésimo (ou setingentésimo)
  • 800.º - octingentésimo
  • 900.º - noningentésimo (ou nongentésimo)
  • 1.000.º - milésimo
  • 10.000.º - décimo milésimo
  • 100.000.º - centésimo milésimo.
Os ordinais de milhão, bilhão e trilhão são, respectivamente, milionésimo, bilionésimo e trilionésimo.
Fonte.


Números Ordinais em Inglês

Números ordinais em inglês, para quem não lembra ou ainda não sabe são usados para colocar em ordem: primeiro, segundo, terceiro, etc.
Para pronúnciar a sílaba TH ao final dos números coloque a língua entre os dentes e sopre, a pronúncia não é com som de S, F ou T.
  • 1st - First
  • 2nd - Second
  • 3rd - Third
  • 4th - Fourth
  • 5th - Fifth
  • 6th - Sixth
  • 7th - Seventh
  • 8th - Eighth
  • 9th - Ninth
  • 10th - Tenth
  • 11th - Eleventh
  • 12th - Twelfth
  • 13th - Thirteenth
  • 14th - Fourteenth
  • 15th - Fifteenth
  • 16th - Sixteenth
  • 17th - Seventeenth
  • 18th - Eighteenth
  • 19th - Nineteenth
  • 20th - Twentieth
  • 21st - Twenty-first
  • 22nd - Twenty-second
  • 23rd - Twenty-third
  • 24th - Twenty-fourth
  • 25th - Twenty-fifth
  • 26th - Twenty-sixth
  • 27th - Twenty-seventh
  • 28th - Twenty-eighth
  • 29th - Twenty-ninth
  • 30th - Thirtieth
  • 40th - Fortieth
  • 50th - Fiftieth
  • 60th - Sixtieth
  • 70th - Seventieth
  • 80th - Eightieth
  • 90th - Ninetieth
  • 100th - One hundredth
  • 1000th - One thousandth   
  •  Fonte