A frase, dita por uma apresentadora de TV, referia-se à extinta CPMF (contribuição provisória sobre movimentação financeira), prestes a ressuscitar com o nome de CSS (contribuição social para a saúde).
O telespectador atento observou que o particípio passado do verbo chegar foi empregado de forma equivocada. Algo ou alguém deveria ter chegado. Chego é apenas a forma de primeira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo chegar. Assim: Chego cedo ao trabalho todos os dias.
A confusão é fruto da abundância que ocorre com vários verbos no particípio: entregado/ entregue, aceitado/ aceito, anexado/ anexo etc. Segundo a tradição da língua, as formas irregulares (reduzidas) empregam-se com os auxiliares ser e estar (na voz passiva), e as regulares, com os auxiliares ter e haver (tempos compostos). Assim: Ele tinha aceitado o convite, O convite foi aceito por ele.
O verbo chegar, entretanto, não é abundante. Apresenta apenas uma forma de particípio: chegado.
a) Eu tinha chego atrasada. (Errado)
b) Eu tinha chegado atrasada. (Certo)
b) Eu tinha chegado atrasada. (Certo)
Gostei muito, eu tinha dúvidas em relação a esse assunto. Obrigadaaaaaaaaaaa.
ResponderExcluirOlá! Por nada. Abraços
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