segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Apedrejando pôneis em baile - Texto Narrativo- Análise Textual

 
Exercício: Após a Leitura do Texto, escrever Uma Análise Textual. Procurar em palavras desconhecidas Não Dicionário.


sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Produção Textual: Texto Descritivo






 Texto Descritivo

O que é descrição? É a ação que você toma de descrever sobre algo ou alguém.

Então,
o que é descrever? Vejamos, de acordo com o dicionário, é o ato de narrar, contar minuciosamente.

Então, sempre que você expõe com detalhes um objeto, uma pessoa ou uma paisagem a alguém, está fazendo uso da descrição.


Esta última é como se fosse um retrato distinto e pessoal de algo que se vê ou se viu!


Assim, para se fazer uma boa descrição, não é necessário que seja perfeita, uma vez que o ponto de vista do observador varia de acordo com seu grau de percepção. Dessa forma, o que será importante ser analisado para um, não será para outro.


Portanto, a vivência de quem descreve também influencia na hora de transmitir a impressão alcançada sobre determinado objeto, pessoa, animal, cena, ambiente, emoção vivida ou sentimento.


Os pormenores são essenciais para se distinguir um determinado momento de qualquer outro, desse modo, a presença de adjetivos e locuções adjetivas é traço distinto de um texto descritivo.


Quando for descrever verbalmente, tenha sutileza ao transmitir e leve em consideração, de acordo com o fato, objeto ou pessoa analisada: 
a) as cores;
b) altura; 
c) comprimento; 
d) dimensões; 
e) características físicas; 
f) características psicológicas; 
g) sensação térmica; 
h) tempo e clima; 
i) vegetação;
j) perspectiva espacial; 
l) peso; 
m) textura;
n) utilidade; 
o) localização; e assim por diante.

Claro, tudo vai depender do que está sendo descrito. Em uma paisagem, por exemplo, a descrição poderá considerar: a posição geográfica (norte, sul, leste, oeste); o clima (úmido, seco); tipo (rural, urbana); a sensação térmica (calor, frio) e se existem casas, árvores, rios, etc.


Veja no exemplo:

“Da janela de seu quarto podia ver o mar. Estava calmo e, por isso, parecia até mais azul. A maresia inundava seu cantinho de descanso e arrepiava seu corpo...estava muito frio, ela sentia, mas não queria fechar a entrada daquela sensação boa. Ao norte, a ilha que mais gostava de ir, era só um pedacinho de terra iluminado pelos últimos raios solares do final daquela tarde; estava longe...longe! Não sabia como agradecer a Deus, morava em um paraíso!”

A sensação que o leitor ou ouvinte tem que ter em uma descrição é de que foi transportado para o local da narração descritiva.


Da mesma forma, quando um objeto é descrito, o interlocutor dever ter a sensação de que está vendo aquele sofá ou aquela xícara.


Por fim, vejamos a seguir os dois tipos de descrição existentes:


Descrição objetiva: acontece quando o que é descrito apresenta-se de forma direta, simples, concreta, como realmente é:

a) O objeto tem 3 metros de diâmetro, é cinza claro, pesa 1 tonelada e será utilizado na fabricação de fraldas descartáveis.


b) Ana tem 1,80, pele morena, olhos castanhos claros, cabelos castanhos escuros e lisos e pesa 65 kg. É modelo desde os 15 anos.


Descrição subjetiva:
ocorre quando há emoção por parte de quem descreve:

a) Era doce, calma e respeitava muito aos pais. Porém, comigo, não tinha pudores: era arisca e maliciosa, mas isso não me incomodava.


Portanto, na descrição subjetiva há interferência emocional por parte do interlocutor a respeito do que observa, analisa.


Como você vai saber se fez uma excelente narração descritiva?
  Quando reler o seu texto e perceber se de fato outros leitores visualizarão como reais o que está sendo descrito!


Fonte: Equipe Brasil Escola





domingo, 22 de agosto de 2010

Crônica do Aluno Willian Medeiros de Souza da Escola Reis Veloso -1ºG Professora: Valdelice Menezes


                                      A bebida castiga!


Na minha infância jogava bola e brincava bastante. Fiz ruas na terra, para passear com meus humildes carrinhos, fazendas de barro e areia, para habitar meus bonequinhos e também construía carros de rolimã, para “surfar” sobre o asfalto. Era divertido, não tinha como negar! Mas uma responsabilidade “engraçada”, batia na porta do meu coração, não a de sustentar uma casa, ou uma família, ou assumir um filho, mas a de buscar meu vô, após ter saído e demorado cerca de meia hora na rua, nessa situação, ele estava no bar, na certa!
Minha vó dizia assim: Seu vô saiu, não avisou, pegou a bicicleta, está demorando muito, vai buscá-lo que ele deve estar no bar. Era triste, quando ouvia isso da minha vó, sabia que a bebida alcoólica castigava e maltratava um cidadão, coitado do meu vô!
Despedia da galera do futebol, após a responsabilidade ter me chamado, despedia da pelada no asfalto, da bola meio murcha e dançarina, quando agredida por um “pé de chipa”, ela quicava no asfalto, tocava sutilmente no meio-fio, quase para dizer: vem me pegar, seus bolas murchas! Sempre jogávamos mal, comparado com o Ronaldinho, e bem, comparado ao Felipe Melo. Deixava os gols feitos de tijolos da casa da vizinha e dos pés cascudos, resultante do asfalto, para pegar minha bicicleta e ir à procura de meu vô, pelos bares do bairro ou deitado na calçada em algum lugar, isso era um dos meus maiores medos. Encontrava-o, batia em seu ombro e dizia que era hora de parar com a bebida, pagar a conta ou enrolar o dono do bar, caso fosse fiado e depois se equilibrar na estribeira para não cair. Já caímos uma vez na rua, duros como eucalipto sendo cortado, doeu muito em mim, mas no meu vô, a dor nem deu pinta, o corpo quente da bebida, foi como escudo em uma guerra contra o acaso.
Já encontrei o meu vô deitado no chão, dormindo na cadeira do bar e até mesmo, pagando bebidas para desconhecidos. Já notei que bêbado fala demais, não era diferente com meu vô, antes de irmos para casa ele contava toda história de seus companheiros de bar, me mostrava quem era legal e quem era carrancudo, quem tinha dinheiro bebia Vodka ou os “pés-rapados”, que bebia pinga com Jurubeba. Até ele se tocar, olhar no relógio e lembrar que ele tinha uma casa. Depois disso, ele se despedia de todos do bar, pegava sua bicicleta e ia remando o seu barco bambeando na rua, ou eu o levava nos ombros, ou na garupa da bicicleta.
        Durante essas várias idas e vindas do bar, em busca de meu võ, pude notar que a bebida castiga uma pessoa, ela vicia a pessoa e a faz como uma bola no domínio de Garrincha, quando ele fingia que ia para um lado e ia para outro, enganando seu marcador, assim como a bebida alcoólica, ela domina o cidadão, finge ser boa e atraente, mas o outro lado de sua aparência engana o individuo. Ela faz gol e o Diabo comemora a vitória na arquibancada, zombando do pobre coitado. Meu vô está sendo aconselhado por muitos e foge desse mal a cada dia, ao contrario de outras pessoas que sabem seus malefícios e continua nesse caminho cotidiano e perverso, sendo enganados pelo rótulo e escravizados pelo conteúdo da bebida alcoólica.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Como Vencer a Timidez

 

 

 

Como vencer a timidez

Todos nós em algum momento das nossas vidas já sentimos aquela sensação de insegurança ao falar em público, aquele medo de falhar, ou de não ser aceito. A timidez pode ser caracterizada como um desconforto, uma ansiedade nas relações sociais. O tímido tem um sentimento de impotência na presença de outras pessoas, devido à falta de confiança em si e no outro, e sofre muito por isso. As manifestações mais comuns da timidez são rubor, gagueira, suor frio, tremedeira, ansiedade, dificuldade de falar em público ou com estranhos.
Como a timidez é um traço da personalidade, ligado diretamente à consciência de si mesmo, não aparece antes dos dois anos. Nessa idade as crianças se tornam conscientes de si como indivíduos distintos. As situações ocorridas na infância, como a severidade dos pais ou professores, situações vexatórias, divórcio dos pais, aparência física, etc, podem causar uma auto-observação distorcida e dificuldade de adaptação na criança.
Mas é na adolescência que a timidez se torna mais intensa porque os meninos e meninas estão mais sensíveis à opinião alheia. É quando a aparência causa insegurança, porquê as mudanças físicas e psicológicas ocorrem rapidamente. Mas essa é uma fase passageira, quando tudo é novo e o adolescente ainda não sabe o que fazer, nem como agir.
Com o passar do tempo, vamos adquirindo mais segurança na vida social, e o que causava desconforto vai desaparecendo. O problema é quando a timidez persiste e acaba restringindo os contatos sociais. Nesse caso é preciso buscar a orientação de um especialista, porquê a timidez causa muito sofrimento e limita a vida das pessoas.

Veja algumas dicas de psicólogos para vencer a timidez:

1. Localize sua limitação real. Às vezes, a timidez não é permanente, ela só aumenta em situações específicas
2. Não esconda seus defeitos, O melhor é encará-los com bom humor. Para isso, nada melhor do que saber rir de si mesmo(a).
3. Aceite-se como você é. Não tente imitar ninguém. Seja sempre você mesmo.
4. Encontre seu lado extrovertido. Por mais fechado(a) que você seja, sempre existe um outro lado no seu interior que você pode encontrar.
5. Confie em si mesmo(a) e nos demais ao seu redor. Quando você for convidado para festas, bate-papos, reuniões, não invente desculpas para não ir.
6. Analise suas atitudes e depois escreva em um papel. Caso não fique satisfeito, escreva como gostaria de se sentir nessas situações. Desta maneira, quando você for convidado novamente, saberá como gostaria de agir.
7. Se você se sentir mal fisicamente, ter tonturas ou náuseas ao se relacionar com os demais, busque ajuda de um psicólogo. Ele poderá orientá-lo, ajudando-o a lidar com a timidez.

Fonte:  http://www.clesio.net/cn/index.php/2007/06/16/como_vencer_a_timidez_1?blog=12


segunda-feira, 9 de agosto de 2010

ALAGADOS – OS PARALAMAS DO SUCESSO - Análise

Alagados

Os Paralamas do Sucesso

Composição: Herbert Viana/ Bi Ribeiro
Todo dia o sol da manhã
Vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não o queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade que tem braços abertos
Num cartão postal
Com os punhos fechados na vida real
Lhe nega oportunidades
Mostra a face dura do mal
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Todo dia o sol da manhã
Vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não o queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade que tem braços abertos
Num cartão postal
Com os punhos fechados na vida real
Lhe nega oportunidades
Mostra a face dura do mal
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Mas a arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé


Análise:
Todo dia, o sol da manhã
Vem e lhes desafia

(Já diz um ditado “Não importa quão bem ou mal falem dele, o sol nunca deixa de cumprir seu papel, surgindo pelas manhãs de todos os dias e indo embora somente quando a noite lhe pede licença, para a chegada da Lua”.
Traz do sonho pro mundo
Quem já não o queria

(O sol entra pelas janelas do quarto sem qualquer permissão e traz de volta à dura realidade aqueles que sobrevivem em dificuldades e sonham com um mundo melhor)
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia

(Essa é a triste realidade citada logo acima)
E a cidade, que tem braços abertos
Num cartão postal

(Aqui se faz referência ao Rio de Janeiro e ao Cristo Redentor, um dos cartões postais mais belos do mundo e uma de suas 7 maravilhas)
Com os punhos fechados na vida real
Lhe nega oportunidades
Mostra a face dura do mal

(Uma forte crítica ao suposto “abandono” por parte do governo aos que vivem na miséria, em busca da oportunidadade de uma vida melhor, não somente no Rio, mas em todo Mundo, em especial, o Brasil)

Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê

(A parte acima traz muitas mensagens das quais faço a seguinte interpretação:

Alagados é o nome de uma favela de Salvador, Favela da Maré, do Rio de Janeiro, e Trenchtown, da Jamaica, onde viveram músicos famosos de reggae, como Bob Marley, Bunny Wailer e Peter Tosh, que formavam inicialmente a banda The Wailers. O próprio Bob, cita a terra natal na sua mais famosa música, No Woman no Cry (“I remember when we used to sit / In the government yard in Trenchtown“).
O objetivo é fazer uma comparação entre a vida nessas três favelas e mostrar que, como diriam os cumpadres Titãs “…miséria é miséria em qualquer canto, riquezas são diferentes…”
Que a esperança de dias melhores não chega e a mídia em nada contribui para conter essa situação.
Ainda assim a população consegue sorrir e mesmo sem ter o que comer e onde morar, ser feliz, vivendo pela fé de um dia tudo mudar, sem ao menos imaginar se, quando e como isso será possível)
O mais interessante e triste, é que o clipe foi feito nos anos 80, retratandos a imagem daquela época, mas pode ser totalmente adaptado aos dias atuais. Só tenho dúvidas quanto ao futuro, afinal do jeito que o mundo está, não me arrisco em afirmar se teremos um!

Fonte:
http://amorcomhumor.wordpress.com/2009/10/31/analisando-a-letra-da-musica-alagados/

Exercício: Escrever a sua própria interpretação e procurar no dicionário as palavras que não conhece.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

3º Ano - Literatura - As Fases do Modernismo 3º Bimestre









Exercícios:

http://www.graudez.com.br/literatura/modernismo2.htm

http://www.graudez.com.br/literatura/modernismo1.htm

http://www.coladaweb.com/questoes/portugues/o1temod.htm

http://www.coladaweb.com/questoes/portugues/2temod.htm

http://sovestibular.blogspot.com/2009/10/exercicios-de-literatura-primeira-fase.html

http://sovestibular.blogspot.com/2009/10/exercicios-de-literatura-terceira-fase.html

9º Ano- 3º Bimestre Língua Portuguesa

Orações Subordinadas Substantivas:



Função da Partícula "Se" :

A partícula “se” assume várias funções na Língua Portuguesa:

1- Conjunção:

a) Conjunção subordinativa integrante: a conjunção introduz orações subordinadas substantivas.
Ex: Quero saber se ela virá à festa.

b) Conjunção subordinativa condicional: introduz orações subordinadas adverbiais condicionais.
Ex: Deixe um recado se você não me encontrar.

2- Pronome:

a) Pronome reflexivo: funciona como objeto direto, objeto indireto e sujeito do infinitivo.
Ex: A criança machucou-se. (objeto direto)

b) Partícula apassivadora: quando se liga a verbos transitivos diretos com a intenção de apassivá-los.
Ex: Contaram-se histórias estranhas.

c) Índice de indeterminação do sujeito: quando se liga a verbos preposicionados com o papel de indeterminar o sujeito.
Ex: Discorda-se do fato.

d) Partícula expletiva: não desempenha nenhuma função sintática ao se associar a verbos.
Ex: Ele acabou de sentar-se.

e) Partícula integrante do verbo: ligada a verbos pronominais.
Ex: Ela não cansa de queixar-se.

Por Marina Cabral
Especialista em Língua Portuguesa e Literatura
Equipe Brasil Escola

Texto Informativo e Dissertativo:























1º Ano - Conteúdos do 3º Bimestre - Língua Portuguesa










Acentuação Gráfica:



O Texto Descritivo:


O que é descrição? É a ação que você toma de descrever sobre algo ou alguém.

Então,
o que é descrever? Vejamos, de acordo com o dicionário, é o ato de narrar, contar minuciosamente.

Então, sempre que você expõe com detalhes um objeto, uma pessoa ou uma paisagem a alguém, está fazendo uso da descrição.


Esta última é como se fosse um retrato distinto e pessoal de algo que se vê ou se viu!


Assim, para se fazer uma boa descrição, não é necessário que seja perfeita, uma vez que o ponto de vista do observador varia de acordo com seu grau de percepção. Dessa forma, o que será importante ser analisado para um, não será para outro.


Portanto, a vivência de quem descreve também influencia na hora de transmitir a impressão alcançada sobre determinado objeto, pessoa, animal, cena, ambiente, emoção vivida ou sentimento.


Os pormenores são essenciais para se distinguir um determinado momento de qualquer outro, desse modo, a presença de adjetivos e locuções adjetivas é traço distinto de um texto descritivo.


Quando for descrever verbalmente, tenha sutileza ao transmitir e leve em consideração, de acordo com o fato, objeto ou pessoa analisada: a) as cores; b) altura; c) comprimento; d) dimensões; e) características físicas; f) características psicológicas; g) sensação térmica; h) tempo e clima; i) vegetação; j) perspectiva espacial; l) peso; m) textura; n) utilidade; o) localização; e assim por diante.


Claro, tudo vai depender do que está sendo descrito. Em uma paisagem, por exemplo, a descrição poderá considerar: a posição geográfica (norte, sul, leste, oeste); o clima (úmido, seco); tipo (rural, urbana); a sensação térmica (calor, frio) e se existem casas, árvores, rios, etc.


Veja no exemplo:


“Da janela de seu quarto podia ver o mar. Estava calmo e, por isso, parecia até mais azul. A maresia inundava seu cantinho de descanso e arrepiava seu corpo...estava muito frio, ela sentia, mas não queria fechar a entrada daquela sensação boa. Ao norte, a ilha que mais gostava de ir, era só um pedacinho de terra iluminado pelos últimos raios solares do final daquela tarde; estava longe...longe! Não sabia como agradecer a Deus, morava em um paraíso!”


A sensação que o leitor ou ouvinte tem que ter em uma descrição é de que foi transportado para o local da narração descritiva.


Da mesma forma, quando um objeto é descrito, o interlocutor dever ter a sensação de que está vendo aquele sofá ou aquela xícara.


Por fim, vejamos a seguir os dois tipos de descrição existentes:


Descrição objetiva: acontece quando o que é descrito apresenta-se de forma direta, simples, concreta, como realmente é:

a) O objeto tem 3 metros de diâmetro, é cinza claro, pesa 1 tonelada e será utilizado na fabricação de fraldas descartáveis.


b) Ana tem 1,80, pele morena, olhos castanhos claros, cabelos castanhos escuros e lisos e pesa 65 kg. É modelo desde os 15 anos.


Descrição subjetiva:
ocorre quando há emoção por parte de quem descreve:

a) Era doce, calma e respeitava muito aos pais. Porém, comigo, não tinha pudores: era arisca e maliciosa, mas isso não me incomodava.


Portanto, na descrição subjetiva há interferência emocional por parte do interlocutor a respeito do que observa, analisa.


Como você vai saber se fez uma excelente narração descritiva? Quando reler o seu texto e perceber se de fato outros leitores visualizarão como reais o que está sendo descrito!

Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola  Fonte: 



http://www.brasilescola.com/redacao/descricao.htm


Significação das palavras: Antonímia, Sinonímia, Homonímia e Paronímia;




Semântica

O estudo das significações das palavras é um assunto na língua portuguesa exclusivo da Semântica.
No que diz respeito ao aspecto semântico da língua, pode-se destacar três propriedades: 
             • Sinonímia
             • Antonímia
             • Polissemia
Sinonímia

Sinonímia é a divisão na Semântica que estuda as palavras sinônimas, ou aquelas que possuem significado ou sentido semelhante. Vejamos:


1. A
garota renunciou veementemente ao pedido para que comesse.
2. A menina recusou energeticamente ao pedido para que comesse.
3. A mocinha rejeitou impetuosamente ao pedido para que comesse.

Vemos que os substantivos “garota”, “menina” e “mocinha” têm um mesmo significado, sentido, todos correspondem e nos remete à figura de uma jovem. Assim também são os verbos “renunciou”, “recusou” e “rejeitou”, que nos transmite idéia de repulsa, de “não querer algo” e também os advérbios que nos fala da maneira que a ação foi cometida “veementemente”, “energeticamente” e “impetuosamente”, ou seja, de modo intenso.


Podemos concluir, a partir dessa análise, que
sinonímia é a relação das palavras que possuem sentido, significados comuns.

O objeto possuidor da maior quantidade de sinonímias ou sinônimos que existe é, com certeza, o dicionário.


Antonímia


Se por um lado sinonímia é o estudo das palavras dos significados semelhantes na língua, antonímia é o contrário dessa definição. Vejamos:


1. A
garota renunciou veementemente ao pedido para que comesse.
2. A senhora aceitou passivamente ao pedido para que comesse.

Percebemos que “garota” tem significado oposto à “senhora” assim como os verbos “renunciou” e “aceitou” e os advérbios “veementemente” e “passivamente”. Assim, quando opto por uma palavra opto também pelo seu significado que de alguma forma remete a outro sentido, em oposição. Por exemplo, se alguém diz:


“Ela é bela”, quer dizer o mesmo que, “Ela não é feia”.


Ao estudo das palavras que indicam sentidos opostos, denominamos antonímia
.

Polissemia ou Homonímia

Uma mesma palavra na língua pode assumir diferentes significados, o que dependerá do contexto em que está inserida. Observe:


1. A menina fez uma
bola de sabão com o brinquedo.
2. A mãe comprou uma bola de basquete para o filho.
3. O rapaz disse que sua barriga tem formato de bola.
4. A professora falou para desenhar uma bola.

Constatamos que uma mesma palavra, “
bola”, assumiu diferentes significados, a partir de um contexto (situação de linguagem) diferente nas frases, respectivamente: o formato que a bolha de sabão fez; o objeto usado em jogos; o aspecto arredondado da barriga e ainda o sentido de círculo, circunferência na última oração.

Polissemia
(poli=muitos e semos= significados) é o estudo, a averiguação das significações que uma palavra assume em determinado contexto lingüístico.

Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola


Gêneros Textuais:



Dificuldades da Língua em Uso: