quarta-feira, 28 de abril de 2010

2º Bimestre- Funções da Linguagem- Primeiro Ano

Artes 2º Bimestre - Grécia e Roma




2º Bimestre : Arte no Egito




A arte no Egito Antigo



Ao longo do rio Nilo e principalmente na região norte -- o Delta - ; e na região sul dos rios Eufrates e Tigre, desenvolveram-se as primeiras civilizações. No Egito desenvolveu-se um povo com uma cultura bastante peculiar, pois na maior parte de sua história manteve pouco contato com outras civilizações. Na mesopotâmia desenvolveram diversas civilizações e portanto podemos encontrar uma manifestação cultural um pouco mais diversificada.


No entanto não espere encontrar grandes diferenças, pois a cultura dos povos da Antigüidade Oriental foi caracterizada pelo pragmatismo. O Pragmatismo Consideramos uma cultura como pragmática quando o comportamento , a produção intelectual ou artística de um povo é determinada por sua utilidade. Os homens dessas civilizações possuíam uma mentalidade voltada exclusivamente voltada para a praticidade e, do ponto de vista artístico, realizaram obras que pudessem ter utilidade. Essa utilidade não é necessariamente material, pode ser ideológica, política ou religiosa. Por exemplo: Os arquitetos que projetaram os grandes palácios e templos não pretendiam a fama, ou mostrar que eram mais engenhosos que outros. A dimensão do palácio, a altura de uma porta, possuía uma finalidade: mostrar àqueles que se aproximavam a grandiosidade do poder, ou seja, perto de um palácio ou templo o homem sente-se pequeno.

Mesmo a produção de objetos de luxo -- braceletes, colares, ou vestimentas com tecidos finos -- serviam para a distinção social e ao mesmo tempo utilizavam-se de referências religiosas ou militares, ou seja, possuíam uma utilidade ideológica. Escultura A grandiosidade foi a característica marcante na arquitetura de egípcios e mesopotâmicos, refletindo a força do Estado Teocrático.

As principais obras foram Palácios e Templos, que representavam o poder da elite dessas duas regiões: a nobreza e os sacerdotes. No Egito destaca-se ainda a construção de túmulos, uma vez que os egípcios acreditavam na vida após a morte, e por isso os faraós e os membros da elite eram enterrados em grandes túmulos, levando consigo vários objetos e inclusive serviçais para a nova vida. Nesse contexto é que encontramos as pirâmides, construções monumentais que atraem e fascinam qualquer indivíduo até hoje, inclusive pelo misticismo que as envolvem. Para a maioria das pessoas falar em Egito é pensar em pirâmides. Qual seria sua reação se um amigo lhe dissesse: Passei uma semana de férias no Egito, mas não fui conhecer as pirâmides.

Parece algo impossível ! Apesar dessa fascinação é bom lembrar-mos que as pirâmides serviram de túmulos para alguns faraós. Poucos. A construção de pirâmides no Egito foi uma exceção em sua longa história. Como os faraós eram enterrados com grande riqueza, as pirâmides passaram a ser alvo de ladrões, fazendo com que fosse abandonada a idéia de novas construções. A partir de então, foram construídos os hipogeus, túmulos subterrâneos, cobertos pela terra. As grandes obras foram construídas com pedras, o que em parte explica sua longa duração. Na Mesopotâmia destaca-se a construção de Zigurates, grandiosos templos, na forma de sacadas e com escadarias nas laterais. Nos zigurates ou ao seu redor desenvolvia-se a atividade comercial. Poucas obras da arquitetura mesopotâmica sobreviveram ao tempo, ou por que na sua maioria eram construídas com tijolos de barro, ou devido as inúmeras guerras vividas pela região. As principais obras sobreviventes são de origem Persa.


A escultura
A escultura egipcia pretendeu obter a eternização do homem. A estatuária desenvolveu um processo de representação que pudesse preservar a imagem do Faraó ou de nobres importantes após a morte. Essa tendência ao realismo na forma em parte se deve a crença na vida após a morte. As obras mais importantes conhecidas são os bustos da rainha Nefertite, considerada uma das mulheres mais belas da história universal. Porém não foi sua beleza que inspirou os artístas da época, mas sua realeza. As principais estátuas da região da mesopotâmia representam homens em pé, e são chamadas de "oradores", onde destacam-se a face e principalmente os olhos. No entanto, os relevos foram a principal expressão artística da região, não só pelas carcterísticas artísticas, mas para a compreensão da história e da religiosidade dos povos. A escultura A ourivesaria egípcia utilizou-se principalmente do ouro, prata e pedras.



Os materiais produzidos eram utilizados por elementos da corte e possuíam a função de talismãs. Os templos e túmulos também eram decorados com pedras preciosas e objetos de ouro com inscrições. Na mesopotâmia a ourivesaria era uma das atividades artísticas mais importantes e apesar das guerras e dos constantes saques que ocorreram na região, tesouros de alguns reis foram preservados. Estatuetas de cobre, colares e braceletes, assim como utensílios trabalhados em ouro e prata com incrustações de pedras eram muito comuns, e com estilos variados dada a diversidade de povos que ocupou a região. As obras persas refletem ainda certa influência da cultura grega, dado o naturalismo que possuem.




http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=44

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Texto Narrativo




"Para ser uma história, o texto narrativo tem que, basicamente, referir-se a fatos e acontecimentos e dar a possibilidade de ordenação temporal referencial dos fatos enumerados. Assim, nas histórias, a narração reproduz, dentro da seqüência temporal do texto, a sucessão temporal dos acontecimentos do mundo real, havendo, pois, nas histórias, uma coincidência temporal com seu objeto. As histórias são um conjunto de acontecimentos organizados e organizáveis em uma seqüência no tempo referencial. Os textos narrativos do tipo história mais comuns em nossa cultura são os romances, novelas, contos, fábulas, apólogos, epopéias, poemas heróicos, casos, piadas, relatos em geral, certas reportagens jornalísticas." (Travaglia, 1991)

terça-feira, 6 de abril de 2010

A GENTE SE ACOSTUMA por Marina Colassanti


A GENTE SE ACOSTUMA
Marina Colassanti

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e não ver vista que não sejam as janelas ao redor. E porque não tem vista logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma e não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, se esquece do sol, se esquece do ar, esquece da amplidão.

A gente se acostuma a acordar sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder tempo. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E não aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “hoje não posso ir”. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto. 
A gente se acostuma a pagar por tudo o que se deseja e necessita. E a lutar para ganhar com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. 
A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir as revistas e ler artigos. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. 
A gente se acostuma à poluição, às salas fechadas de ar condicionado e ao cheiro de cigarros. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam à luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À morte lenta dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta por perto. 
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta lá.
Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua o resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem muito sono atrasado.
A gente se acostuma a não falar na aspereza para preservar a pele. Se acostuma para evitar sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida.
Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.   

sábado, 3 de abril de 2010

Regras em Sala de Aula

Normas de Funcionamento
da Sala de Aula

Estas são algumas das regras da sala de aula que deves cumprir:


* Ser assíduo e pontual;

* Entrar e sair da sala de forma ordenada e em silêncio;

* Quando chegares atrasado, deves bater à porta e explicar o motivo;


* Desligar os Celulares;

* Trazer o material necessário para cada aula e mantê-lo em bom estado;


* Participar ativamente nas atividades propostas;

* Não interromper a aula com perguntas ou comentários inoportunos;

* Levantar o dedo para pedir a palavra, aguardando a sua vez;

* Não se levantar sem autorização do professor;

* Respeitar as ideias dos outros;

* Ter cuidado com o material específico dos colegas e da sala;

* Não arrastar cadeiras e mesas;

* Não mascar chicletes, nem comer na sala;

* Manter a sala limpa e organizada;

* Não falar,  nem atirar objetos pela janela;

* O uso de palavrão e linguagem imprópria devem ser evitados.

http://www.eb23-calendario.rcts.pt/alunos/regras.htm 

Reforma Ortográfica: Acentuação

Trema – desaparece em todas as palavras                             
Antes Depois
Freqüente, lingüiça, agüentar Frequente, linguiça, aguentar

* Fica o acento em nomes como Müller
  

Acentuação 1 – some o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (as que têm a penúltima sílaba mais forte)
Antes Depois
Européia, idéia, heróico, apóio, bóia, asteróide, Coréia, estréia, jóia, platéia, paranóia, jibóia, assembléia Europeia, ideia, heroico, apoio, boia, asteroide, Coreia, estreia, joia, plateia, paranoia, jiboia, assembleia

* Herói, papéis, troféu mantêm o acento (porque têm a última sílaba mais forte)
   

Acentuação 2 – some o acento no i e no u fortes depois de ditongos (junção de duas vogais), em palavras paroxítonas
Antes Depois
Baiúca, bocaiúva, feiúra Baiuca, bocaiuva, feiura

* Se o i e o u estiverem na última sílaba, o acento continua como em: tuiuiú ou Piauí
  

Acentuação 3 – some o acento circunflexo das palavras terminadas em êem e ôo (ou ôos)
Antes Depois
Crêem, dêem, lêem, vêem, prevêem, vôo, enjôos Creem, deem, leem, veem, preveem, voo, enjoos


Acentuação 4 – some o acento diferencial
Antes Depois
Pára, péla, pêlo, pólo, pêra, côa Para, pela, pelo, polo, pera, coa

* Não some o acento diferencial em pôr (verbo) / por (preposição) e pôde (pretérito) / pode (presente). Fôrma, para diferenciar de forma, pode receber acento circunflexo


Acentuação 5 – some o acento agudo no u forte nos grupos gue, gui, que, qui, de verbos como averiguar, apaziguar, arguir, redarguir, enxaguar
Antes Depois
Averigúe, apazigúe, ele argúi, enxagúe você Averigue, apazigue, ele argui, enxague você

Observação: as demais regras de acentuação permanecem as mesmas


Hífen – veja como ficam as principais regras do hífen com prefixos:
Prefixos Usa hífen Não usa hífen
Agro, ante, anti, arqui, auto, contra, extra, infra, intra, macro, mega, micro, maxi, mini, semi, sobre, supra, tele, ultra... Quando a palavra seguinte começa com h ou com vogal igual à última do prefixo: auto-hipnose, auto-observação, anti-herói, anti-imperalista, micro-ondas, mini-hotel Em todos os demais casos: autorretrato, autossustentável, autoanálise, autocontrole, antirracista, antissocial, antivírus, minidicionário, minissaia, minirreforma, ultrassom
Hiper, inter, super Quando a palavra seguinte começa com h ou com r: super-homem, inter-regional Em todos os demais casos: hiperinflação, supersônico
Sub Quando a palavra seguinte começa com b, h ou r: sub-base, sub-reino, sub-humano Em todos os demais casos: subsecretário, subeditor
Vice Sempre:
vice-rei, vice-presidente
Pan, circum Quando a palavra seguinte começa com h, m, n ou vogais: pan-americano, circum-hospitalar Em todos os demais casos: pansexual, circuncisão

Fonte: professor Sérgio Nogueira


As novas regras ortográficas estão valendo desde o dia 1º de janeiro de 2009. De acordo com o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, até 2012 valem as duas formas de escrever: a antiga e a nova. No Ano Novo começa o chamado “período de transição”. Portugal, que também aprovou o acordo ortográfico, adotará as novas regras até 2014.

O guia acima traz as mudanças que já estão definidas. Ainda há exceções - por exemplo, no uso do hífen - que deverão ser discutidas entre as Academias de Letras dos países que falam a língua portuguesa. Espera-se que a Academia Brasileira de Letras organize um vocabulário até fevereiro de 2009.

Vale lembrar que o que muda é a grafia. Ou seja, nada de pronunciar “lin-gui-ça”. A fala continua a mesma, mesmo sem os dois pontinhos em cima do “u”.

http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL936903-5604,00-IMPRIMA+GUIA+DA+REFORMA+ORTOGRAFICA.html