Vocativo: Para "chamar" o ouvinte
Apesar do nome deste conceito de análise sintática, o vocativo é um termo isolado da oração que faz parte do seu dia a dia. Veja o que é e saiba como identificá-lo.
"Ó de casa, posso entrar?"
Você já deve ter ouvido essa expressão curiosa e indiscreta. Pois bem, a expressão "ó de casa" no exemplo acima é um vocativo.
Vocativo é a expressão que indica um apelo. Usando um vocativo podemos invocar, no discurso direto, um interlocutor. É por isso que o uso do vocativo marca a existência de um diálogo, real ou imaginário.
Podemos ver vários exemplos de vocativos usando a interjeição ó.
Temos o vocativo até no Hino Nacional, você se lembra?
O vocativo é utilizado tanto na linguagem afetiva ou coloquial como na linguagem elevada e poética.
Vamos ver como o poeta árcade Tomás Antonio Gonzaga chamou sua amada Marília dentro de seus versos:
O poeta romântico Castro Alves também usou o recurso do vocativo:
Na linguagem de todos os dias, o vocativo está sempre presente. Quando
redigimos cartas ou bilhetes a alguém, usamos o vocativo. Quer ver?
No caso de cartas comerciais ou ofícios, há possibilidades diferentes de usar a pontuação.
O vocativo pode estar no início, no meio ou no fim da oração:
Sempre, sempre o vocativo aparece isolado entre vírgulas, se estiver no meio da oração. Claro, se estiver no começo, usamos a vírgula depois. Se o vocativo estiver no fim da oração, usamos a vírgula antes.
Outra curiosidade, pensando em análise sintática. O vocativo, por se referir a um interlocutor, não está subordinado a nenhum termo da oração.
Só mais um detalhe: Não confunda a interjeição ó com oh!, que exprime admiração, alegria ou qualquer outra forte emoção. Depois do oh exclamativo usamos uma vírgula, o que não acontece com o ó vocativo.
Oh, céus! Oh, dia! Oh, azar!
Ah, só para completar o diálogo no comecinho desse texto:
"Ó de casa, posso entrar?"
"Claro, meu amigo! Estava mesmo pensando em você."
"Oh!"
Fonte
"Ó de casa, posso entrar?"
Você já deve ter ouvido essa expressão curiosa e indiscreta. Pois bem, a expressão "ó de casa" no exemplo acima é um vocativo.
Vocativo é a expressão que indica um apelo. Usando um vocativo podemos invocar, no discurso direto, um interlocutor. É por isso que o uso do vocativo marca a existência de um diálogo, real ou imaginário.
Podemos ver vários exemplos de vocativos usando a interjeição ó.
Ó meu Deus, que vou fazer agora? |
Ó minhas filhas, não me façam sofrer. |
Ó Pátria amada, idolatrada, salve salve! |
Vamos ver como o poeta árcade Tomás Antonio Gonzaga chamou sua amada Marília dentro de seus versos:
Enquanto pasta alegre o manso gado, |
Minha bela Marília, nos sentemos |
À sombra deste cedro levantado. |
Dizei-me vós, senhor Deus! |
Querido Paulo: |
Espero que você esteja bem. |
Querido Paulo, [com vírgula] |
Querido Paulo: [com dois pontos] |
Querido Paulo [sem nada: uma versão mais simples] |
O vocativo pode estar no início, no meio ou no fim da oração:
Minha bela, os mares não se movem... |
Os mares, minha bela, não se movem... |
Os mares não se movem, minha bela... |
Sempre, sempre o vocativo aparece isolado entre vírgulas, se estiver no meio da oração. Claro, se estiver no começo, usamos a vírgula depois. Se o vocativo estiver no fim da oração, usamos a vírgula antes.
Outra curiosidade, pensando em análise sintática. O vocativo, por se referir a um interlocutor, não está subordinado a nenhum termo da oração.
Só mais um detalhe: Não confunda a interjeição ó com oh!, que exprime admiração, alegria ou qualquer outra forte emoção. Depois do oh exclamativo usamos uma vírgula, o que não acontece com o ó vocativo.
Oh, céus! Oh, dia! Oh, azar!
Ah, só para completar o diálogo no comecinho desse texto:
"Ó de casa, posso entrar?"
"Claro, meu amigo! Estava mesmo pensando em você."
"Oh!"
Fonte
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