segunda-feira, 30 de julho de 2012

Leitura : O Conde de Monte Cristo 9º e 1º Anos

Resumo


            O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas, é a história de um homem, acusado injustamente de traição (por um homem ciumento, que deseja roubar a sua amada Mercedes). É atirado na prisão por muitos anos. Enquanto na cadeia, Edmond Dantes conheceu um velho Senhor que lhe garantiu conhecer a posição de um grande tesouro escondido numa caverna na Ilha de Monte Cristo. Quando o velho morre, Edmond esconde-se dentro do saco(de colocar corpos), é atirado ao mar e escapa-se. Ele consegue unir-se a uma tripulação (uma vez que ele é marinheiro). Arranja um barco, vai até a ilha de Monte Cristo e consegue achar o tesouro.Ele utiliza a enorme riqueza para transformar-se em uma nova personalidade e vingar-se dos seus inimigos. É uma história maravilhosa, onde mais uma vez não há final feliz. Se você assistiu o filme de Hollywood, da mesma história, não leve em conta o seu final, porque é completamente diferente do seu clássico original. Este livro é fantástico.

domingo, 29 de julho de 2012

Guia de Redação do Enem 2012

MEC lança guia sobre a redação do Enem 2012

Manual traz redações de candidatos que conseguiram nota máxima em 2011. Saiba quais são as mudanças na correção do texto

Guia de Redação: AQUI

Alunos realizam simulado do Enem
Provas do Enem acontecem nos dias 3 e 4 de novembro (Letícia Moreira/Folhapress)
O governo federal lançou, nesta segunda-feira, um guia de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012. Com 48 páginas, ele traz informações sobre os novos critérios de correção do texto da prova (confira as tabelas) além de dissertações de participantes da edição anterior que atingiram a nota máxima (1.000 pontos), comentadas por professores. É a primeira vez que um documento voltado somente à redação é publicado.
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Segundo informações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o guia teve tiragem de 1.700.000 cópias, destinadas a escolas públicas, e está disponível também na internet. A redação do Enem se propõe a avaliar cinco competências dos estudantes, entre elas domínio da norma padrão da língua portuguesa, compreensão da proposta e argumentação (confira todas as competências na tabela).

Para professores ouvidos pelo site de VEJA, as alterações – como redução da margem de discrepância entre corretores de 300 para 200 pontos - são benéficas e necessárias. Contudo, ainda precisam ser aprimoradas. Vivian D’Ângelo Carreira, professora de gramática e redação do Cursinho do XI, considera necessário um melhor detalhamento de como cada item é avaliado. Ela utiliza como exemplo a competência I, que avalia o domínio da norma padrão da língua escrita. “Neste caso, olham de forma geral se o aluno errou muito ou errou pouco; ou há um determinado número de pontos para cada erro gramatical?”, questiona. “Os critérios do Enem são muito subjetivos”, considera.

O professor Francisco Platão Savioli, supervisor de português do Sistema Anglo de Ensino, sugere a compilação de amostras de redações para o esclarecimento de eventuais dúvidas. Um bom exemplo é o desvio do tema proposto: “Fuga do tema é zero na redação, mas há alunos que cometem fugas parciais e umas são mais graves que outras. Com a análise de uma amostra de 100 redações, por exemplo, poderíamos estabelecer critérios que fossem atribuíveis a outros casos similares”, diz.

Savioli  também destaca a importância do treinamento dos profissionais que irão corrigir as redações. “Uma equipe bem treinada evita distorções na nota. Tem professor que considera menos grave erro de acento, crase ou vírgula e analisa o texto pela articulação do pensamento e relação dialógica. Já outros são mais rigorosos com o português. É preciso alinhar todos os posicionamentos”, afirma. Segundo o Inep, 4.200 pessoas estão sendo capacitadas para se adequarem às novas exigências.

As provas do Enem serão realizadas nos dias 3 e 4 de novembro. No primeiro dia, os participantes terão quatro horas e meia para fazer as provas de ciências humanas e da natureza. Já no segundo dia, os alunos têm cinco horas e meia para fazer a redação e responder a questões de matemática e linguagens.

Competências avaliadas no texto





Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita.

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

As razões da nota zero


Não atender a proposta solicitada ou apresentar outra estrutura textual que não seja a do tipo dissertativo-argumentativo, o que configurará "fuga ao tema/não atendimento ao tipo textual".

Deixar a folha de redação em branco.

Escrever menos de sete linhas na folha de redação, o que configurará "texto insuficiente". Linhas com cópias do texto de apoio fornecido no caderno de questões não serão consideradas na contagem do número mínimo de linhas.

Escrever impropérios, fazer desenhos e outras formas propositais de anulação.
 Fonte: Veja


terça-feira, 17 de julho de 2012

Enem - Redação

Como escrever a Redação:

A prova de redação do Enem tem uma característica que a difere das demais: o candidato deve propor uma solução para um problema apresentado no tema. O que se espera do estudante é informação e criatividade para criar soluções, além de habilidade para defender seu ponto de vista.

Essa peculiaridade exige uma leitura atenta do noticiário para aguçar o poder de crítica, explica Suzete Trovão, coordenadora de língua portuguesa do Colégio QI.


- Ele precisa ter informação para poder fazer a intervenção pedida. Mas não bastará ter uma proposta, é preciso saber defendê-la com consistência - observa Suzette.

"Não bastará ter uma proposta, é preciso saber defendê-la com consistência, Suzette Trovão (professora)"

Para não cair na armadilha das generalidades, a dica é, no desenvolvimento da redação, saber usar a coletânea de textos apresentada no enunciado, fazendo comparações e observações sobre os fatos ou as estatísticas, por exemplo. Na conclusão, que é o momento de fazer a proposta, dê sugestões concretas. Portanto, se o tema é a importância da leitura, compare hábitos de leitores brasileiros e de outros países, por exemplo, e, na hora de propor, use a criatividade, sugerindo a criação de bibliotecas públicas, intercâmbio de livros, campanhas na mídia de incentivo à leitura via SMS e quantas boas ideias você tiver.
Em relação aos temas, o que se observa é que eles são objetivos e inspirados em fatos da atualidade. São assuntos de abrangência nacional, pois o exame é voltado para candidatos de todo o país. Temas de cunho social são recorrentes também.
Para 2009, as apostas de temas recaíram sobre Lei Seca, a questão da escassez de água, liberdade de imprensa e violência contra a mulher. Todos esses assuntos estiveram em pauta durante o ano e eram mais genéricos, qualquer pessoa teria como se posicionar a respeito. Mas, na proposta de redação oficial, foi pedido que o candidato escrevesse sobre "O indivíduo frente à ética nacional", apresentando uma proposta de ação social, que respeitasse os direitos humanos. Para isso, ele deveria usar como base uma charge de Millôr Fernandes e dois textos (um de Lia Luft e outro de Contardo Calligaris).

Redação no Enem

1) A temática proposta costuma ter um viés social que pode - e deve - ser associada a outras esferas: cultural, política, comportamental, ambiental.

2) Clareza e coerência são fundamentais na construção textual. Lembre-se de que a leitura deve ser "fácil" e fluida, garantindo o bom entendimento do seu texto. Para isso evite a utilização de termos rebuscados e preocupe-se com os conectivos: termos como "portanto", "então", "além disso" e "desse modo", quando bem utilizados garantem a fluidez necessária.

3) A banca do Enem pede que você apresente propostas de intervenção, ou seja, medidas que podem amenizar uma situação-problema. Avalie o papel do governo, da sociedade, do indivíduo e da mídia, por exemplo, na tentativa de reverter panoramas que podem ser melhorados ou amenizados.

4) Na proposta de intervenção é fundamental o respeito aos direitos humanos. Posturas radicais ou extremas não condizem com um cidadão consciente e engajado que já cursou o ensino médio.

5) Faça uso dos conhecimentos adquiridos ao longo da sua formação. Embase seus argumentos com elementos históricos, geográficos, literários, filosóficos, entre outros, demonstrando pleno conhecimento de mundo. Não se esqueça: a interdisciplinaridade é bem vista pela banca, mas sempre acessória. O principal é focar na defesa do seu ponto de vista.

Na hora de escrever

NÃO FAÇA períodos muito longos, prefira sempre frases simples, pois elas dão clareza ao texto
NÃO CRIE estruturas sintáticas incompletas
NÃO USE marcas de oralidade, como gírias, por exemplo
NÃO RECORRA a clichês quando fizer sua proposta
NÃO USE um mesmo argumento repetidas vezes
DEIXE DE LADO expressões como "eu acho"
JAMAIS desrespeite os direitos humanos
FAÇA UM ROTEIRO sobre o tema. Ajuda a ter foco na hora de criar a proposta
PREFIRA um vocabulário simples a palavras rebuscadas
USE sinônimos para não repetir palavras
USE a norma culta. Uma das cinco competências da redação avalia o rigor gramatical
SEJA coerente no texto com a proposta que defenderá

Como escrever a Conclusão?

Assim como toda história, uma redação também precisa de um desfecho. A conclusão é o parágrafo final, onde você concretiza sua tese, sua ideia. Não existem regras, como já disse antes, o que existe, na verdade, são formas e técnicas bem aceitas.
É importante você saber que, na conclusão, jamais se coloca informações novas.  Se você esqueceu de comentar ou exemplificar no desenvolvimento, perdeu a chance, a não ser que faça tudo de novo.
Vou apresentar dois modelos básicos de fechamento. Cabe a você, na criação do seu texto, definir qual delas se encaixa melhor ao tema proposto.
 Vejamos:


Conclusão-reforço:
Esse é o tipo básico de conclusão. Nele, simplesmente se reforça o ponto de vista apresentado na introdução (dissertação argumentativa) ou resumem-se as informações transmitidas ao leitor (dissertação expositiva).
Conclusão com proposta:
Como o próprio nome denuncia, nela se fazem propostas para solucionar ou, pelo menos, amenizar o problema abordado.
Observação 1: é muito comum a conclusão ter, ao mesmo tempo, o reforço e a proposta.
Observação 2: as propostas também podem, dependendo da dissertação, ser apresentadas no desenvolvimento.
Particularmente, estimulo meus alunos a colocar as duas formas nas conclusões, como vimos na obs. 1. A conclusão reforça sua defesa ou exposição frente a ideia central do tema. Quando aliada a uma sugestão, mostra que você, além de ter conhecimento sobre o assunto, tem uma opinião formada e uma possível solução para a temática em questão.
Lembrem-se de que a dissertação é a defesa de uma tese, de uma opinião. Significa que você precisa ter um mínimo de conhecimento sobre o assunto e ter a capacidade de expressar-se de forma adequada. Esse é o grande objetivo das dissertações nos concursos.
Sempre lembro aos meus alunos que na grande maioria dos concursos essa é a única questão subjetiva,  e por isso deve-se ter um cuidado redobrado. Fonte


Comentário em Vídeo sobre a Redação de 2011:



Comentário em Vídeo sobre prova de Gramática e Texto:

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Livro: A Ilha Perdida

Link para baixar o Livro

Descobrir o mistério da ilha perdida. Era esse o ousado projeto dos irmãos Henrique e Eduardo. Porém, quando mal começava sua excursão, depois de atravessar o rio, os dois se viram tão perdidos quanto a própria ilha em que se encontravam.
Quem surpresas se escondiam por trás da densa mata que recobria toda a paisagem? Quem seria Simão, o solitário e enigmático habitante da ilha, que separou os dois meninos,levando Henrique para sua caverna?
E, afinal, Henrique era hóspede ou um prisioneiro?
Venha se perder nessa ilha fantástica de emoçãom e mágia.Pois garanto será melhor que o resumo.

3º Ano - Leitura: A Hora da Estrela de Clarice Lispector



Exercício Online 


Exercícios de Vestibular ( Com Gabarito)






Clarice Lispector reúne em "A Hora da Estrela" três abordagens fundamentais: filosófica, social e estética.

Pela perspectiva filosófica, enfoca os limites e alcances do conhecimento do mundo mediante a palavra e a consciência, através das quais o ser humano se diferencia dos outros seres; em relação ao social, investiga os impasses criados pela separação dos indivíduos em diferentes grupos, destacando o escritor e o nordestino. Quanto à estética, investiga o ato da criação e da originalidade.

A narrativa se estrutura a partir de um narrador-personagem que fala de si mesmo e de um narrador onisciente que conta a história de Macabéa.

Há trechos na obra de Clarice que parafraseiam ou lembram grandes autores da fase realista e modernista. Observe os fragmentos a seguir:



  • I - "E só minto na hora exata da mentira. Mas quando escrevo não minto." (Fernando Pessoa)







  • II - "Mas voltemos a hoje. Porque, como se sabe, hoje é hoje. Não estão me entendendo e eu ouço escuro que estão rindo de mim em risos rápidos e ríspidos de velhos."(Machado de Assis)
    "É coisa muito séria e muito alegre: sua vida vai mudar completamente!"(Machado de Assis)







  • III - "Por Deus! Eu me dou melhor com os bichos do que com gente." (Graciliano Ramos)







  • IV - "Experimentei quase tudo, inclusive a paixão e o seu desespero. E agora só quereria ter o que eu tivesse sido e não fui." (Manuel Bandeira)

    "A Hora da Estrela" apresenta treze títulos que se desdobram na primeira página do livro:

    A Hora da Estrela
    A culpa é minha
    ou
    A Hora da Estrela
    ou
    Ela que se arranje
    ou
    O direito ao grito
    Quanto ao futuro
    ou
    Lamento de um blue
    ou
    Ele não sabe gritar
    ou
    Uma sensação de perda
    ou
    Assovio no vento escuro
    ou
    Não posso fazer nada
    ou
    Registro dos fatos antecedentes
    ou
    História lacrimogênica de cordel
    ou
    Saída discreta pela porta dos fundos


    Todos aparecem ao longo da narrativa, durante o processo de criação. Reúnem narrador, escritor e criação. É importante observar que apenas o 5º título é acompanhado por ponto final. Isto acontece porque a história a ser narrada contém segredos (um deles pode ser lido como "o que é o mistério da morte?") e também é a frase que Macabéa pronunciou antes de morrer.

    A "Hora da Estrela" representa o momento epifânico de Macabéa: a hora da morte. É irônica porque só no momento da morte é que Macabéa alcança a grandeza do ser. Já a autora atinge a epifania ao concluir a obra. É a epifanização do tormento de escrever.

    O narrador também é personagem principal porque, ao desenvolver a narrativa, mostrando-nos Macabéa, busca a própria identidade. Moldara Macabéa sobre o seu próprio destino e solidão, e morre com ela. Ao mesmo tempo, ele é um disfarce do "eu" da escritora.

    A escritora e o narrador, usando as personagens Macabéa e Olímpico, tecem críticas a respeito do ato de falar, expressar-se, escrever, ler, interpretar. Macabéa possui um vocabulário restrito, cultura por flashes, baseada na memorização acrítica. Olímpico não tem consciência crítica para interrogar o código linguístico e aproximar-se das palavras sem conhecer o seu conceito.

    A obra de Clarice Lispector pertence à Terceira Geração Modernista. Há o trabalho com o fluxo de consciência, com a linguagem; transita pelo plano metafísico (indagações existenciais), pelo inconsciente, pela autoanálise com projeções da filosofia existencialista.







  • Fonte   





  • Leitura 9º Ano - Pai, Posso Dar um Soco Nele?


          Quem poderia imaginar que um acampamento se transformaria em uma aventura que exigiria muita coragem da turma para salvar uma civilização fadada ao desaparecimento?
    José Cláudio da Silva escreve "Pai, Posso Dar Um Soco Nele?", um livro que prende a atenção de pessoas de todas as idades, com uma leitura leve, divertida e gostosa.




    quinta-feira, 5 de julho de 2012

    O Corcunda De Notre Dame (Victor Hugo)

    Livro ( Baixe Aqui)


    Nessa obra, Victor Hugo nos apresenta algumas das mais contundentes questões e milenares para humanidade: a dificuldade em conviver - e aceitar - as diferenças e as desenfreadas ambições humanas para se conseguir aquilo que se quer.
    Embora o personagem Quasímodo (o corcunda) seja a maior representação da dificuldade para aceitar alguém ou algo muito diferente, Victor Hugo nos mostra muitas outras no decorrer dessa leitura.
    Na cidade de Paris, meados do século XV, na torre da catedral gótica mais famosa de toda Europa, vive Quasímodo, que significa domingo de pascoela, isto é, o domingo após a páscoa, o sineiro da catedral. Um homem de feições deformadas, membros detorcidos, porém sensível às manifestações da beleza em todas as suas nuances. Alguém que sofre muito por sua imposta solidão.
    Quasímodo é um ser taciturno, que almeja sair para o mundo, ainda que este mundo seja o entorno da catedral de Notre Dame, onde se realizam diversas festividades.
    Ele foi adotado, ainda criança, por Frollo, arcediago da catedral de Notre Dame. Um homem que por detrás de seu pseudo-moralismo e seriedade, possui uma personalidade vil, déspota e possessiva, um típico representante da santa inquisição.
    Um homem com plenos poderes sobre a cidade e a sociedade em que vive?alguém que, cobrando eternamente a bondade de ter adotado Quasímodo, segundo ele, quando até sua própria mãe o rejeitou? e tendo-o criado na escuridão da torre de notre dame, faz do corcunda seu escravo, além de tentar destruir sua personalidade, igualando-o sempre a um monstro.
    Durante uma das festividades nos arredores de notre dame, as quais Quasímodo sempre assiste do alto da torre, ocorre um pequeno distúrbio.
    Observando as ocorrências, Quasímodo vê uma linda mulher envolvida na confusão?uma beleza, diferente,radiante. Alguém que com sua simples presença, lhe deu coragem? a mulher estava sendo presa, acusada de criminosa, sendo machucada.
    E Quasímodo, pela primeira vez, em toda a sua vida, sai da catedral para salvar aquela que, ele descobre depois, chama-se Esmeralda. O povo vê a criatura que nunca tinha visto antes?e reage de forma animalesca. Quasímodo consegue, a princípio, salvar Esmeralda?completamente encantado por ela. Esmeralda, por sua vez, se encanta e se ressente pela situação imposta a Quasímodo. Afinal, eles são muito similares: sozinhos e considerados marginais pela sociedade,ele pela aparência, e ela por ser cigana, povo altamente repudiado pelo clero da época.
    Apesar da atitude heróica de Quasímodo, Esmeralda é presa novamente. Na prisão, é torturada por um homem que se sente atraído sexualmente por ela: o arcediago Frollo. Ele a tortura e a machuca, pois em sua mente doentia, ela é a representação de satã ao despertar tais sentimentos e desejos num homem santo como ele?nesse ínterim, um nobre cavalheiro francês, tido como herói de guerra, chega à cidade. Conhece Quasímodo, se apaixona por Esmeralda e compra uma verdadeira guerra com Frollo, o todo poderoso local.
    Daí por diante, com uma maestria única, Victor Hugo nos apresenta a uma infinidade de personagens, situações, emoções e sentimentos que nos fazem rir, chorar e nos emocionar. A queda do herói, quando Quasímodo conhece a verdadeira face? de Frollo, a manipulação pela religião de toda uma sociedade, o preconceito, a luxúria, o ódio e a paixão, permeiam essa grande história, dita fantasiosa, mas que em outros aspectos, ocorre até os dias de hoje. Trágica - sim, de certa forma - mas, acima de tudo, uma bela lição sobre coragem, luta e amor.
    Um livro, literalmente, fantástico!